Segunda à noite, aproveitando o aniversário de 104 anos do Corinthians, cerca de 50 manifestantes foram até o Parque São Jorge e, posteriormente, caminharam até a porta do edifício onde reside o ex-presidente alvinegro Andrés Sanchez (bem próximo ao clube) para protestarem contra o preço dos ingressos dos jogos do Timão.
Os manifestantes garantem que é um movimento independente, sem conatação política ou ligação com nenhuma organizada, embora admitam que, entre eles, há pessoas que são associadas às uniformizadas alvinegras. Ainda segundo eles, o protesto foi pacífico e sem qualquer conotação política.
Algumas das reinividicações: "gratuidade para crianças, idosos e deficientes no estádio, o fim da farra dos ingressos no setor Oeste, a diminuição do valor do ingresso em todos os setores e o aumento da oferta de ingressos populares para o setor Minha Vida, ali na Leste Inferior. Queremos aqueles assentos pelo mesmo preço da Sul Inferior e da Norte e também queremos que os preços sejam equiparados aos do Pacaembu."
Questionado pelo BLOG DO VITÃO porque o protesto contra o Andrés, que é ex-presidente, uma representante explicou que "nossa reclamação com o presidente Gobbi é em relação a sua omissão porque quem manda mesmo e decide tudo em Itaquera é o Andrés".
Procurado pelo BLOG DO VITÃO, Andrés Sanchez deu a sua versão.
"Os líderes, a maioria, são pessoas das organizadas, mas a manifestação não tem o aval dos conselhos das torcidas", opinou Andrés, que questionou o termo "pacífico". "Soltaram rojão pra caramba na porta do prédio. Pacíficio? Só me resta pedir desculpas aos vizinhos e aos moradores da rua", declarou Andrés Sanchez, ao BLOG DO VITÃO.
Manifestantes em frente ao edifício onde reside Andrés Sanchez, próximo ao Parque São Jorge
O ex-presidente, que não está mais no dia a dia de Itaquera, mas ainda é quem toma as decisões importantes em relação ao estádio, não vê ligação do protesto com a sua candidatura a deputado federal, mas enxerga influência da próxima eleição para presidente do Corinthians no ato.
Dualib, Gobbi, Citdini, Roberto Andrade, Kia e Wadhi Helu também foram lembrados pelos manifestantes: "os fantasmas que representam a nossa diretoria"
"Você conhece o clube. O que machuca é ser comparado a Dualib, a Wadhi Helu", afirmou o dirigente, que fez uma defesa do preço dos ingressos:
"Esquece o setor Oeste, que não existia no Pacaembu. Atrás dos gols são 16 mil lugares, e tem mais o setor leste. Quem é fiel torcedor tem desconto e paga 30,00, 45,00 ou 75,00".
O BLOG DO VITÃO cumpriu o seu papel e ouviu os dois lados.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!
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Fotos: Renato Silva/Divulgação
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