Os combates são coreografados, porém quando executados por bons profissionais é como ver uma cena de um filme de cinema

Os combates são coreografados, porém quando executados por bons profissionais é como ver uma cena de um filme de cinema

Ao entrar no ringue com quimono o brasileiro Adrian Jaoude mostrou que é um verdadeiro artista marcial, ao executar a ginga e a estrela da capoeira demonstrou plasticidade e para finalizar ao aplicar os arremessos de wrestling (luta olímpica) confirmou ter força e técnica para dar credibilidade aos confrontos da estadunidense WWE (World Wrestling Entertainment) a maior empresa de pro-wrestling do mundo. Sua estreia foi transmitida nos EUA no dia 8 de agosto onde enfrentou o veterano Kassius Ohno dos EUA.

Os combates são coreografados, porém quando executados por bons profissionais é como ver uma cena de um filme de cinema. O adversário de Jaoude, Kassius Ohno, trouxe experiência que aliada com a intensidade do brasileiro levou um interessante produto ao público. A luta foi vencida por Ohno, mas a vitória moral ficou para Jaoude que após muito esforço pôde mostrar seu empenho e um pouco de suas habilidades.

O pro-wrestling é cultural em países como EUA, Japão, México, Canadá e Reino Unido. A WWE segue uma trilha com número crescente de fãs pelo mundo, desta empresa saiu o hoje ator mais bem pago de Hollywood Dwayne “The Rock” Johnson.

No Brasil a modalidade ficou conhecida como telecatch e teve seu maior astro em Ted Boy Marino nos anos 1970. Na década de 1950 a atração já era popular tendo como destaque o brasileiro Mario de Souza e recebendo lendas como o argentino Antonino Rocca e o japonês Rikidozan lotando o Ginásio do Ibirapuera em São Paulo.

Jaoude foi destacado atleta de wrestling tendo participado de campeonatos mundiais representando o Brasil. Também domina aikido, muay thai, jíu-jitsu brasileiro, grappling e luta-livre esportiva. Está há 2 anos no elenco da WWE e novamente representando o Brasil para o mundo. Sua história foi contada na sessão “Que Fim Levou?” do Terceiro Tempo e nós torcemos por seu sucesso em terras estrangeiras.

Foto: Arquivo pessoal

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