Timão enfrentará o Boca Juniors nas oitavas de final. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Timão enfrentará o Boca Juniors nas oitavas de final. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

 O rodízio irresponsável de Vítor Pereira por muito pouco não culminou no maior vexame da história corintiana. Sim, pois se o Timão perdesse a vaga na Libertadores duelando diante de um time varzeano como o reserva do Always Ready, seria um “feito" para se lembrar por pelo menos 100 anos. 

Mas, ainda assim, o empate causou sérios prejuízos. E o principal deles foi ter ficado em segundo na chave, tendo que enfrentar nas oitavas algum poderoso primeiro colocado do torneio continental. 

Bem, e alguns corintianos torciam para que o clube pegasse na próxima fase o Estudiantes ou o Cólon, ambos da Argentina. Mas, para mim, o Boca Juniors, que acabou sendo sorteado como rival da equipe paulista, dadas as circunstâncias, era realmente o oponente ideal nesta fase. 

Sim, porque o Corinthians corria risco de pegar o Palmeiras, o Flamengo, o Atlético-MG ou o River Plate. Contra esses, o time de Vítor Pereira não teria a mínima chance. Poderia ser até goleado nos dois jogos. 

Contra um Cólon, por exemplo, teria mais chances. Mas, e se caísse diante de uma equipe considerada mais fraca? Seria um vexame difícil de superar e que poderia prejudicar o psicológico do grupo para o decorrer da temporada. 

Agora, contra o Boca, o Corinthians não tem muito a perder. Se cair, não será vexame, já que a equipe argentina é das maiores da América. E, ainda assim, há chances de o Timão avançar contra os hermanos. Afinal de contas, na fase de grupos, o time brasileiro acumulou uma vitória em casa e um empate fora. Fosse mata-mata, teria eliminado o rival. 

Ou seja, Vítor Pereira, irresponsável contra o Always Ready, teve mais sorte que juízo e acabou se dando bem no sorteio da Libertadores, sim. 

 

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