O dia 13 de outubro de 1977, há exataos 46 anos, ainda é, para muitos corintianos, o mais importante da história do clube de Parque São Jorge.
Naquela quinta-feira à noite, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, findou o jejum de títulos do Alvinegro, que durava desde 1954.
Após as duas primeiras partidas da decisão contra a Ponte Preta (vitória por 1 a 0 com gol de Palhinha) e derrota de virada por 2 a 1 (Vaguinho para o Corinthians, Dicá e Ruy Rey para a Ponte), o jogo final foi dramático, definido aos 36 minutos do segundo tempo.
Zé Maria, pela direita, tentou cruzar na área do time campineiro mas o lateral-esquerdo Angelo (que substituiu Odirlei, suspenso por terceiro cartão amarelo) tocou a mão na bola.
O próprio Zé Maria, o "Super Zé", cobrou a falta, que foi desviada de cabeça por Basílio. Vaguinho, com o pé esquerdo, chutou a bola no travessão da meta defendida por Carlos.
No rebote, Wladimir, de cabeça, tocou em direção ao gol, que foi salvo por Oscar. Então, apareceu Basílio, o camisa 8 corintiano, com o peito do pé direito, estufou a rede do gol adversário.
Dali, até o apito final de Dulcídio Wanderley Boschillia, aos 50 minutos, o time liderado pelo mítico treinador Oswaldo Brandão (1916 - 1989) manteve-se no comando do jogo para conquistar o tão sonhado título, o 16º da história do clube.
De lá para cá, o Corinthians ganhou outros 14 campeonatos paulistas, e lidera o ranking com 30. O Palmeiras, segundo maior vencedor estadual, soma 24 títulos, seguido por São Paulo e Santos, ambos com 22.
ABAIXO, MOMENTOS DO JOGO FINAL DO PAULISTA DE 1977 E O GOL DE BASÍLIO POR VÁRIOS ÂNGULOS
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:
DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA (3º JOGO)
ESTÁDIO: Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)
Data: 13/10/1977
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia
Público: 86.677
Renda: Cr$ 3.325.470,00
Gol: Basílio, aos 36 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir e Wladimir; Ruço, Basílio e Luciano; Vaguinho, Geraldão e Romeu. Técnico: Oswaldo Brandão.
PONTE PRETA: Carlos, Jair, Oscar, Polozi e Ângelo; Wanderlei, Marco Aurélio e Dicá; Lúcio, Rui Rei e Tuta (Parraga). Técnico: José Duarte.
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