Rodada do final de semana escancara, de novo, a péssima qualidade dos jogos por aqui e tudo com a complacência dos clubes, federações e CBF, que insistem em pensar apenas em seus problemas, ignorando o produto futebol. Até quando?

Rodada do final de semana escancara, de novo, a péssima qualidade dos jogos por aqui e tudo com a complacência dos clubes, federações e CBF, que insistem em pensar apenas em seus problemas, ignorando o produto futebol. Até quando?

O futebol brasileiro sangra com a queda da qualidade técnica do futebol apresentado por aqui. Seja nos sofríveis estaduais, ou mesmo nas badaladas competições como Copa do Brasil e Brasileirão, os jogos são de péssimo nível, frustrando os torcedores que, impulsionados pela paixão, ainda enchem em alguns jogos as arquibancadas, esperançosos por bons espetáculos.

O final de semana teve bola rolando de norte a sul do país e todos os embates envolvendo grandes rivais acabaram empatados: Corinthians 0 x 0 Santos; Vasco 1 x 1 Flamengo; Bahia 0 x 0 Vitória; e Fortaleza 0 x 0 Ceará.

O grande jogo da rodada, pelo menos eleito pela maioria, foi o clássico paulista. Um jogo movimentando em Itaquera, e muita briga e transpiração na marcação, porém sem grandes chances de gol. Um 0 x 0 que refletiu o que foi o jogo e escancara a pobreza técnica do atual futebol brasileiro.

A covardia dos treinadores também deve ser ressaltada, pois os times cada vez mais se apegam no medo de perder, optando por um jogo defensivo, mais preocupados em anular o adversário do que buscar alternativas para vencer o jogo. Esse é o triste cenário do futebol jogador por aqui.

E isso tudo contrasta com o silêncio covarde dos clubes, que aceitam essa queda da qualidade técnica de forma silenciosa e com gritos isolados de revolta.

Por exemplo: Carille, técnico do Corinthians, culpou após o clássico o calendário pelo fraco futebol das equipes. De forma correta, pediu menos jogos na busca por um espetáculo melhor. Sampaoli, do Santos, concordou.

No entanto, dois gritos isolados que não ecoam na CBF, tampouco nas federações. O grito tem de ser coletivo e partir dos clubes. No entanto, o silêncio constrangedor permanece.

Todos, sem exceção, assistem o futebol brasileiro na UTI, com jogos sofríveis, num cenário caro e elitizado para o torcedor.

E, pasmem... Os clubes sobrevivem a um cenário assim e com contratações e folhas salarias cada vez mais altas. Já os dirigentes cada vez mais preocupados apenas com as suas contas e todos ignorando o produto futebol.

Um egoísmo irresponsável e, também, condenável. A conta já está sendo paga. E é alta. Até quando?

 

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Foto: Divulgação

 

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