Dorival Jr soltou a lista de convocados para os jogos da Seleção Brasileira, contra a Inglaterra e Espanha, dois amistosos, neste mês de março. O treinador chamou sete jogadores que atuam no futebol brasileiro.

Bento (Athletico Paranaense), Rafael (São Paulo), Ayrton Lucas (Fla), Murilo (Palmeiras), André (Flu), Pablo Maia (São Paulo) e Endrick (Palmeiras).

Foi considerado ousado por parte da imprensa esportiva.

Nem tanto.

Pois que manteve no grupo jogadores que reconhecidamente deixaram de justificar convocações, tais como o lateral Danilo, que na Juve da Itália atua na zaga e já disse que quer ser zagueiro.

Deu outra chance para Marquinhos, que tem tido rendimento ruim em seu clube na Europa, o francês PSG.

Convocou Andreas Pereira, do Fulham, entre os meias, aquele mesmo que ficou marcado no Flamengo por ter protagonizado um lance ridículo, ao dar o passe que propiciou a Deyverson fazer o gol do título da Copa Libertadores da América do Palmeiras, no confronto final da competição, em 2021.

Não que deva ser crucificado pelo lance infeliz, mas o fato é que Andreas Pereira nunca foi o jogador criativo que Dorival Jr, ao chama-lo para a Seleção Brasileira tenta fazer o torcedor brasileiro acreditar que ele seja.

No lugar de Andreas Pereira, Dorival Jr poderia ter convocado Raphael Veiga, que mostra uma regularidade impressionante como jogador de armação no regularíssimo Palmeiras de Abel Ferreira.

Mas a convocação que merece mais ressalvas, é a do atacante Richarlison. É absurda a insistência dos treinadores que passam pela Seleção Brasileira em convocar Richarlison.

O “pombo”, é presença garantida nas listas de convocações. Teve um brilhareco na copa do Catar, ao marcar o gol que acabou sendo eleito no gol Puskas.

E só.

E lá está ele de novo na lista de convocados.

Com Richarlison na lista, fica difícil o povo brasileiro se reconciliar com a Seleção Brasileira, como implora o novo técnico da verde e amarela.