Pelo menos no Brasileirão, não haverá `queda-de-braço` com o Flamengo

Pelo menos no Brasileirão, não haverá `queda-de-braço` com o Flamengo

Uma boa polêmica esta semana foi a TV Globo - após a tentativa de redução dos valores dos contratos que não foi aceita pela Conmebol - ter enviado uma carta para a entidade, pedindo recisão do contrato da Libertadores. 

 
Esse contrato foi fechado após uma licitação feita pela Conmebol, num negócio que envolve aproximadamente R$ 350 milhões (ou o equivalente a US$ 65 milhões).
 
É uma bronca grande. É também uma estratégia da Globo para pressionar a Conmebol, que finge-se de “morta” para não entender que - após a pandemia - o mundo jamais será o mesmo. Provavelmente a Globo e a Conmebol vão chegar a um acordo, mas o termômetro dessa polêmica ainda não atingiu o pico.
 
O BRASILEIRÃO
 
No Brasileirão - apesar de ainda ter alguns probleminhas com clubes que, lá atras, assinaram com a Turner - o planejamento da Globo segue quase normal. O calendário 2020 do nosso futebol só vai terminar em fevereiro/21. Por essa razão, a Globo vai adaptar seu planejamento comercial. 
 
As seis marcas que compraram o pacote para exposição em 2020 tiveram os contratos de entrega esticados até o final do Campeonato Brasileiro, em fevereiro de 2021. E o pacote de 2021 que será divulgado pela Globo terá menos meses de duração.
 
O acordo foi fechado entre representantes destas marcas que patrocinam o futebol e o departamento comercial da Globo. A Globo prometeu ainda dar um "pós-venda" com mais exposição nos programas de maior audiência da casa, como o "Jornal Nacional" e a novela das 21h00.
 
E O FLAMENGO?
 
Rede Globo e o Flamengo travaram uma interminável queda-de-braço durante o Cariocão,  mas, para o Brasileirão, as partes têm um contrato válido até 2024. Desta forma, mesmo com toda a briga sobre o Estadual, a emissora tem os direitos de transmissão das partidas do rubro-negro em seus canais de TV aberta, fechada e pay-per-view.
 
Contabilizando Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Estaduais em todas as mídias, o Grupo Globo desembolsou mais de R$ 2 bilhões em contratos válidos em 2019, segundo o UOL Esportes.
 
Pelo Brasileirão, a Globo pagou aos clubes cerca de R$ 1,6 bilhão. Foram R$ 600 milhões por direitos de TV aberta, mais R$ 500 milhões para TV por assinatura e outros R$ 550 milhões para o Premiere, seu serviço de pay-per-view.
 
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