Novo presidente Tricolor rasgou elogios ao trabalho de Fernando Diniz. Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Novo presidente Tricolor rasgou elogios ao trabalho de Fernando Diniz. Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

O trabalho do técnico Fernando Diniz agrada ao novo presidente do São Paulo e, se depender do cartola, o treinador terá vida longa no Tricolor Paulista. Em sua primeira entrevista coletiva como presidente do clube, Júlio Casares mostrou confiança no trabalho de Diniz e afirmou que o comandante seguirá a frente da equipe independente de conquistar ou não o Brasileirão.

“O Diniz é o nosso técnico, esperamos longevidade. Todas as questões contratuais estão sendo analisadas. Tem multas e multas, mas temos que analisar. De novo, a gente nunca pode fechar os olhos para o mercado. O que o São Paulo precisa na área técnica é que tenha uma filosofia de jogo. Hoje tem com o Diniz, não tem sentido mudar para um técnico que tem outra ideia de jogo, precisamos ter uma identidade, talvez até na base. O técnico não é eterno, um dia pode ir embora, mas se a filosofia foi adotada, pode ser trabalhada da base. Isso é muito importante. O Diniz continuará independente de resultados, é um cara trabalhador, sério, que certamente, junto com o Muricy, terá seu trabalho aperfeiçoado”, afirmou Casares nesta segunda-feira (4).

O novo presidente são-paulino destacou ainda que a ideia é implementar uma filosofia de futebol no clube e formar treinadores que possam assumir o comando da equipe principal no futuro.

“O futebol moderno não aceita mais o dirigente paternalista, hoje é ciência, procedimento, filosofia. Vamos estabelecer isso, e esse é o nosso grande garantidor de permanência. Claro que acontece do treinador deixar o clube, mas conversando com o pessoal do futebol, o Muricy disse, podemos trabalhar a formação de técnicos. O Muricy foi auxiliar do Telê, podemos trabalhar a formação desses profissionais. Se o São Paulo definir uma filosofia, por que não formar técnicos dentro da casa? O Muricy é o grande case. O resultadismo atrapalha muito, faz a emoção superar a razão. Claro que quando perdemos, perdemos o sono, mas é no dia seguinte que tem que ter serenidade. Precisamos trabalhar com processos e procedimentos”, declarou o cartola.

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