Diretoria rubro-negra está mais perdida que cebola em salada de frutas. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Diretoria rubro-negra está mais perdida que cebola em salada de frutas. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

No manhã da última quinta-feira (9), eu seria capaz de apostar R$ 1 milhão - se tivesse, é claro - que Dorival Júnior não terminaria o dia como técnico do Flamengo. Cheguei até a achar graça quando começaram a divulgar em alguns veículos que ele estaria perto de assinar com o Rubro-Negro. E, para minha total surpresa, o que era inacreditável para mim se confirmou e Júnior treinará o Mengão no decorrer desta temporada. 

E isso por achar Dorival um técnico ruim? Nada disso. Muito pelo contrário! Considero Júnior um treinador muito eficiente, que consegue fazer mais com menos e que, não sei o motivo, é subestimado pela opinião pública brasileira. 

Mas, convenhamos, ele é o oposto do que a diretoria flamenguista vinha pregando nos últimos tempos. Os arrogantes cartolas da Gávea sempre fizeram questão de afirmar por aí que eram diferentes, que, por serem bem informados, sabiam buscar bons treinadores mundo afora e que evitariam “mais do mesmo” na equipe carioca. 

Agora, quem sabe, pode ser que Dorival, que é muito capaz, dê certo em sua nova passagem na Gávea. Mas não tem como negar que, se acontecer, não será mérito da diretoria. A escolha por Júnior foi um tiro no escuro e a cada dia fica mais claro que o que aconteceu em 2019 foi puro golpe de sorte. 

 

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