Sobre o Trieste FC de Curitiba-PR, peço ler o e-mail do torcedor paranaense Sérgio Caparasso:
"AMIGO MILTON - Desculpe-me por enviar mensagem apenas respondendo a sua. A primeira mensagem que mandei fala do TRIESTE FUTEBOL CLUBE, de Curitiba, o clube com o melhor do Ranking do futebol amador do Paraná. Você que morou em Curitiba, na década de 70, quando a minha equipe foi campeã de tudo, deve lembrar. Este é o time da Colônia mais italiana do Paraná, que é Santa Felicidade, o local dos restaurantes. Nossa camisa tem as cores da bandeira da Itália, Vermelho Verde e Branco. Joguei do Trieste durante dez anos e em toda a minha trajetória nesta equipe fui sempre o capitão. Jogava de zagueiro de área. Nos anos de 75-76, nossa equipe permaneceu durante 38 partidas sem perder. Iniciou no Trieste o goleiro Joel (Coritiba, Santos, Corinthians, etc), Nico, Paulo Roberto, Odirley (Ponte), e mais uma infinidade de profissionais. Eu joguei no Coxa durante dois anos.Nunca fui profissional. Recebi várias propostas, mas sempre declinei, pois nesta época eu já trabalhava na Gazeta do Povo, e meu salário era maior do que de atleta profissional. Não me arrependo. Joguei no Operário Mercês, onde meu pai era presidente (dois anos), Trieste (dez anos), tres vezes campeão do Paraná e quatro vezes campeão e quatro vices de Curitiba, além de inúmeros outros de menor importância. Iguaçu (um turno), no time do Milionário na pelada com ex-grandes jogadores como Sicupira, Aladim, Roberto Costa, Renatinho, Pedrinho, Alfredo Gotardi, Davi Belo, Almirzinho, Nivaldo. Joel, Luiz Carlos o Lua, e muitos outros durante mais de dez anos. Apesar de eu ter fama de viril, saí expulso apenas duas vezes durante toda a minha carreira por jogo violento, e muita gente confundia condição física e muita garra com jogo bruto. Fui treinador campeão na equipe do São Carlos, disputei as finais dirigindo o Trieste e o Iguaçu, fiz um péssimo trabalho no Flamengo. Todas estas equipes são de Santa Felicidade. E até hoje eu fui só único que treinou as quatro equipes da mesma localidade, pois a rivalidade entre ambas é terrível, inclusive o clássico Trieste x Iguaçu, é o mais tradicional no Paraná. Fui remador do Vasco da Gama no Rio, Servi na PE do Rio. Sou Jornalista por formação, pós-graduado em Estratégias da Comunicação. Ganhei o prêmio destaque do ano como radialista, comentando futebol, na rádio capital. Escrevo crônicas no jornal Folha de Santa Felicidade. Li sua biografia e fiquei feliz em saber que o início de sua carreira foi em Curitiba. Não achei legal você dizer que passou muita fome em Curitiba, o que eu acho não ser verdade. Só passa fome em Curitiba, criança que não sabe abrir a geladeira e doente que não sai da cama, e de resto é criatividade para conseguir um rango. E isso você sempre teve. Fiquei emocionado quando você citou Dirceu Graeser, figura boníssima e que deixou saudades aos curitibanos. Gostaria de um dia recebê-lo em Curitiba e tentar desfazer o seu preconceito sobre esta maravilhosa cidade, que recebe a todos de braços abertos. Gostaria de participar da seção "Que fim Levou", mas sou conhecido apenas em Curitiba, e esta oportunidade deve ser dada aos que são conhecidos no Brasil todo. Gostaria de lhe mandar uma camisa do Trieste, e tê-lo como amigo da minha equipe da Colônia Famosa.
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