Nos últimos tempos, o Palmeiras tem dado grandes passos para voltar a ser protagonista no futebol brasileiro.
O primeiro foi a conclusão das obras de seu lindo estádio, o Allianz Parque, que, além de dar um ar mais moderno ao Verdão, acabou reaproximando a sua torcida e, consequentemente, expandindo o seu programa de Sócio-Torcedor, tão fundamental no futebol moderno.
O segundo foi o golaço que Paulo Nobre marcou ao contratar Alexandre Mattos, dirigente que provou no Cruzeiro bicampeão brasileiro que entende, e muito, do riscado.
Já tinha passado da hora de os mandatários do Palmeiras, que só trapalhadas fizeram desde 2000, deixarem o futebol do clube na mão de um competente cartola remunerado.
Por conta disso, foi dado o terceiro passo: a montagem de um time que pode até não ser brilhante, mas, ao menos, é competitivo a ponto de o Palmeiras conseguir enfrentar de igual para igual os seus maiores rivais no Paulistão, algo que não acontecia há anos.
Pois bem, mas ainda falta nesta jornada um importantíssimo passo a ser dado pelo clube alviverde: mandar Valdivia pentear macacos - bem longe do Palestra Itália, de preferência.
Não dá mais para o Verdão aceitar em seu elenco um jogador que cria tão pouco dentro de campo, mas que ainda assim é capaz de tumultuar o ambiente a ponto de poder fazer com que o clube ande para trás neste projeto de retornar ao protagonismo do futebol brasileiro.
Prova disso foi a lamentável atitude do meia, completamente inoperante no Derby de domingo, ao ser substituído por Gabriel Jesus, quando se recusou - a desculpinha de que "não viu" não colou para ninguém - a cumprimentar o técnico Oswaldo de Oliveira, como se o Palmeiras tivesse chegado às semifinais do Paulistão graças a ele.
Já pararam para pensar se Elias tivesse convertido a sua cobrança de penalidade, que teria eliminado o Palmeiras, o que o meia diria sobre Oswaldo de Oliveira nas entrevistas pós-jogo?
Já imaginaram o terrível clima que o chileno conseguiria causar no elenco alviverde com isso?
E isso tudo por se achar acima do bem e do mal. Por ter um comportamento completamente egoísta, e que não vem de hoje. Por pensar, sempre, mais em si do que no clube que paga seu salário.
Por isso, no Palmeiras de hoje, que finalmente voltou a pensar grande, não existe mais espaço para jogador mimado como o chileno.
Mas o mais gozado foi ver Valdivia, após a cobrança de Petros, muito bem defendida por Fernando Prass, comemorando com os outros jogadores e com a torcida como se fosse o grande herói da classificação.
É muita cara de pau!
Foto: Reinaldo Canato/reproduzida do portal UOL
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