Ora, Tite, Gabriel Jesus é convocação-remorso por você ter arrebentado a cabeça do menino, escalado como “beque” na Copa da Rússia-2018.
E virou até convocação-compaixão!
Ora, compaixão por compaixão, chama então o Sidão, mas por culpa da Globo.
Enfim, o gaúcho Adenor, em queda livre, chamou nossos 23 “craques” para a Copa América, uma Série B com ares de Série C do futebol de seleções.
E sexta-feira Tite não foi aquele mala nota 9,27 das últimas entrevistas: levou só razoável 4,99.
Ah, bons tempos em que a gente no Brasil brigava com os colegas de escola porque seu time teve mais convocados para a seleção do que os deles.
E na garganta eu ganhava de goleada lá de minha turma de Muzambinho-MG, porque meu Santos FC já era a própria seleção brasileira com alguns “enxertos” de Botafogo, Flamengo e Palmeiras.
E com todo mundo jogando no... Brasil!!!
Eram jogadores brasileiros da Vila, do Parque Antarctica, de São Januário, de General Severiano e um outro de Belo Horizonte e de Porto Alegre.
Ah, que pena!
Isso era, e bota “era” nisso.
Hoje jogador brasileiro é chamado e tem clube pedindo dispensa, casos de Antony e de Rodrygo.
Mas deixemos de sonhar e vamos ao Tite, que ameaçou virar Feola-58, Aymoré-62, Zagallo-70, Parreira-94 e Felipão-2002, que eu coloquei na seleção sem nem um “muito obrigado”, até hoje, o que é impressionante.
E depois, bem mais tarde, ele “tomou” o lugar de Mano Menezes e levou os 7 a 1 no lombo que serão esquecidos dentro de rápidos 10 milhões de anos.
"E aí, Felipão, quantos gols fez a Alemanha?" Foto: AFP/via UOL
Sim, Tite chegou à Rússia como mais provável novo campeão, mas foi pífio.
E de lá para cá só piorou. Perdendo, e bem provavelmente perderá, Tite dançará.
E olha, essa Copa América será disputada sem nenhum clima de rivalidade – espécie dos antigos octogonais do Chile e de bons Torneios Ramón de Carranza, na Espanha - vamos ter agora no Brasil uma festa de futebol em que nada acontecerá à nossa seleção.
Time palmeirense campeão do Ramón de Carranza de 1975
Exagerando, países do pedaço virão preparar seus times comuns na expectativa da chegada das Eliminatórias para a Copa de 2022 no Qatar.
O Brasil ganhando a Copa América, nada acontecerá, mas se perder, repito, Tite cai e eu colocaria Sampaoli, o único técnico que consegue fazer com que eu enxergue algo daquilo que se chama de tática.
Eu, Stevie Wonder, Geraldo Magela e Ray Charles andamos vendo claramente que o Santos joga futebol com movimentação de todos atacando, defendendo e trocando posições.
“Mais um pouco”, com dois holandeses tipo Van Hanegem e Rensenbrink, o Santos passará a voar.
Van Hanegem e Rensenbrink: dois grandes craques da "Laranja Mecânica"
É um milagre de um time com sérios problemas de caixa, de crise política e elenco de jogadores não badalados e já quase sem Rodrygo.
Mas toquemos a bola como der, do jeitinho que Bolsonaro tenta emplacar o vespeiro da Reforma da Previdência, imprescindível e não adiável.
Mas o time está jogando sem técnico com todo mundo palpitando e jogador querendo entrar na marra.
Precisamos de um trio unido de credibilidade com Paulo Guedes, Joaquim Levy e Sérgio Moro sentados no banco dos treinadores.
São três mestres que podem ensinar aos zeros, 1, 2 e 3 que imóvel não tem compra e venda enrolada e nem rachadinha, ao contrário das prefeituras, câmaras municipais, assembleias legislativas e palácios do Governo.
Guedes, Levy e Moro: três grandes mestres que podem nortear o governo
Conheço bem um menino nascido em 6 de agosto de 1951 que domina o mercado imobiliário melhor do que a história do Santos FC.
E aprendi com ele que não se movimenta propriedade de múltiplos imóveis na velocidade da luz.
Nem imobiliária consegue, e com valores díspares.
E repito, os três mestres Gudes, Levy e Moro podem ensinar aos incautos como se deve atuar no mercado imobiliário.
E, sobre isso, sugiro até um jeito melhor. É só comprar, comprar e comprar e pagar, pagar e pagar, e à vista - porque prazo não presta, prazo vence – e aí você vai arquivando suas escrituras de imóveis para aluguel com a página final do documento de compra carimbado por cartório: “Quem não registra não é dono”.
E no imóvel a coisa menos comum do mundo é a venda na rapidez de um relâmpago.
É assim que se faz, evitando-se que cabaços ou gulosos quebrem a cara ou que tenham eventualmente um imóvel de propriedade questionada na Justiça, um mico moral e financeiro.
E, de pato para ganso, cito a mais importante entrevista política dos últimos tempos na Rádio Bandeirantes com Jair Bolsonaro, provocando uma onda de inveja nos interiores de fiscais permanentes do alheio.
Conseguimos em 70 minutos revelações que pautaram toda a imprensa brasileira e até o The New York Times.
Entrevista de Bolsonaro no "Domingo Esportivo Bandeirantes" foi parar até no... The New York Times!
Para Eduardo Oinegue, do Grupo Band, foi uma rara entrevista que repercute até hoje nos temas “Moro no STF”, “correção do Imposto de Renda pela inflação” e “uso correto do teleprompter”, que o presidente precisa treinar.
E já aprendeu um pouco em Dallas.
Foi monumental feito jornalístico do Grupo Bandeirantes e não desfrutável, como a de Lula antes da eleição, tocada por apoiadores lulistas de ocasião, com gente que já foi serrista, fernandista e... malufista (!!!), que até abaixo-assinado fez pró-Maluf contra Suplicy na eleição para prefeito em 1992.
Enganados, ou mal informados, até Osmar Santos (ele ficou inconformado quando descobriu que foi usado) e João Agripino Dória assinaram.
Ah, e sobre o governo federal, noticiou-se que eu mais nove colegas vamos fazer a comunicação na TV para acelerar a Reforma da Previdência.
Fui consultado e o faço por convicção e honra.
E pedi módicos R$ 500 mil pelo trabalho, com o dinheiro indo direto para entidades filantrópicas de Muzambinho.
Mas é bom frisar: não tem nada fechado.
Se não sair, vou lamentar muito por minhas queridas casas salvadoras de vidas da minha terra.
Lucas, o são-paulino, ex-Marcelinho dos juniores do Corinthians e o anti-Neymar, no comportamento, e não na “quantidade” de talento, é o cara da vez.
E no mundo inteiro!
Simpático, humilde, “jogador comum” de complemento de elenco do PSG e reserva do Tottenham Hotspur, Lucas teve na última quarta-feira o que o guloso, apagado e suspenso Neymar sempre sonhou: fazer como protagonista um jogo decisivo, “impossível” e perfeito, digno de Pelé, com todo o planeta vendo seus três gols, com o terceiro sendo desde já o “Gol Puskas” do ano.
Agora, vai para a seleção na marra!
É que o atual e incrivelmente mala do Tite é sempre previsível nas convocações de corintianos, de gaúchos, de “gênios” sumidos da Ásia e do Leste Europeu e de jogadores que, de repente, passaram a jogar em timaços do Velho Mundo.
Tite e Renato Augusto, um de seus "queridinhos"
Caso de Arthur, sacaneado na Copa da Rússia, que virou figurinha carimbada da CBF quando tornou-se titular ou quase do Barcelona.
Mas viva Lucas Moura, o querido!
E obrigado, Inglaterra, por ter inventado o futebol, parabéns pelo seu campeonato, seus estádios e seus times atuais, espetaculares.
Falta agora para vocês, ingleses, uma Copa do Mundo que não seja roubada, como em 1966.
E que vocês resolvam também de vez o imbecil, arrogante e enroscado Brexit, essa epidemia de sarna que não para de fazer coçar até os peixes do Canal da Mancha, a orelha da Rainha e parte da economia do mundo.
Aliás, pensando bem e guardadas as devidas proporções, o pretensioso e separatista Brexit do Reino Unido é uma espécie de nossa Reforma da Previdência deles lá.
Trata-se de um terrível vespeiro que fez pipocar Sarney, Itamar, FHC, Lula, péssima Dilma e Temer, mas agora, como coadjuvante de quinta divisão, até eu entrei nele por convicção, honra e coragem.
E aí virei “bolsonarista”, que não sou, mas votei nele duas vezes e votaria mais 500 ou em qualquer outro, desde que o candidato da “vermeiada de mãos e olhos gigantescos” fosse derrotado e desaparecido.
Agora é arrumar a casa, escalar bons jogadores para posições certas e botar na reserva ou em disponibilidade alguns pernas-de-pau que estão atrapalhando o time pela boca, pelas mãos, no ciúme, na ambição, na vaidade e nos dedos de tuiteiros desconexos.
E eu?
Primeiro, levei um susto ao sair na capa da top Folha na quinta-feira.
Meu nome na capa do maior jornal do Brasil: uma honra!
Não em uma de minhas “milhares” de campanhas publicitárias, desde 1982, mas contemplado pelo perfil político de meus tuiteiros influenciadores miltistas que somam por volta de 3.500.000 seguidores em três redes sociais.
Puxa, que glória!
Obrigado, comigo não há hipocrisia!
Adorei a surpresa, sem o lobby de malditos, ter sido escalado na capa pelo meu “Jornal Pelé” que assino há muitas e muitas décadas.
E eu não sou de centro-direita, mas meu povo sim.
É que sou mesmo da ponta-direita completo tipo ponta 7, Garrincha camisa 7, Dorval camisa 7 e Julinho Botelho camisa 7.
O camisa 7 mais espetacular da história
E odeio Maduro e gosto do porra louca do Trump, de Nova York.
Tenho negócios por lá, não são poucos e a resposta financeira está dois ou três planos acima de nossos CDI, Multimercado, bolsa muito volátil etc.
Mas lá com meus agentes a coisa é mais agressiva.
Logo, vou morar lá, se der tempo!
E a nossa Reforma, o Brexit da Inglaterra?
Ou passa ou não passa!
Se não passar, você que criminosamente ganha muito pouco como aposentado ou pensionista, vai passar a ganhar zero dentro de certo tempo.
Creiam: o Brasil está quebrado!
Não temos seleção brasileira boa, mas não temos mesmo e também dinheiro para nossas obrigações financeiras pagadoras ao povo.
Está quase tudo acabando.
Votemos essa Reforma da Previdência que o excelente Paulo Guedes – o hoje Lucas Moura do Bolsonaro – está capitaneando, e bem, e logo frutos aparecerão, devagar, com calma.
Paulo Guedes, o "craque" do time de Bolsonaro
A casa dos pedreiros Sarney, Itamar, FHC, Itamar, Lula, Dilma (a pior do século) e Temer foi entregue toda “escangaiada” ao Bolsonaro com os pipoqueiros anteriores deixando a Reforma Previdenciária debaixo do tapete.
E, por outro lado, eu e outros colegas de TV fomos consultados como eventuais comunicadores das decisões do Governo sobre a Reforma em VTs a serem gravados no Rio ou em São Paulo.
Aceitei com honra, obrigação, convicção, coerência e tranquilidade.
E se o Governo me chamar mesmo, farei, e muito bem feito!
E seria apenas mais uma de minhas “milhares” de campanhas que faço desde 1982 de bancos, cinco marcas de cervejas, cada uma a seu tempo, palestras, eventos corporativos de multinacionais, móveis, chuveiros, fios e cabos, água mineral, ar condicionado, sapato, celular, atacados, supermercados, restaurantes top, Thinner da Natrielli, Distribuidora de Produtos, EMS, Bradesco, Febraban, Cartão Corinthians, Sicredi, Alimentos Aurora, Magnus, Cepam da Village, Rommac e mais uns 30 clientes regionais também de mercado imobiliário.
E nesse “merchan” da Reforma da Previdência, se quiserem mesmo, darei minha contribuição e ajudarei minha terra, Muzambinho, tão necessitada.
E não seria uma ajuda isolada e única aos meus asilos e hospital de minha terra.
Trata-se de uma ação sequencial e de décadas.
E isso não para e não vai parar, porque vem de anos e que se estende até ao Hospital Contra o Câncer de Jaú-SP.
Hospital Contra o Câncer de Jaú-SP
E nem se recebesse o cachê do Governo de R$ 500 mil não seria algo de outro mundo.
Já fiz umas 80 campanhas comerciais em anos que dão de 7 a 1 no valor dessa aí da Reforma.
E fiquem calmos, vermelhinhos acostumados com carguinhos, verbas e filhinhos na TV do traço, porque esse “rolinho” de Milton Neves “bolsonarista” não altera ou melhora em nada minha vida.
Sempre fui SFC desde 1951 e hoje estou virando em 94.37% adepto do time do “SSSS”: Segurança, Serenidade, Saúde e Sossego.
E xô, “vermeiada” sofrida, derrotada, quebrada, invejosa e engatinhadoura.
Ah, e o Dória ganha em 2022.
Vou ser o vice! (risos)
E não é que o argentino tomou conta do pedaço?
Queimei a língua com o eclético corredor, nadador, bicicleteiro e bom jogador de futevôlei.
Eu o chamei de “Professor Pardal” porque ele foi muito mal na Copa da Rússia com o triste “Ratinho Gripado” do Messi e porque ele estava ousando tirar o “inexpugnável” Vanderlei da meta do Santos.
Vanderlei, feio, um Lando Buzzanca (ator italiano), mas um gigante “debaixo dos três paus”, diria Mário Moraes (1925 – 2010), da Rádio e TV Tupi e da Rádio Bandeirantes na Copa de 1958, ao lado de Pedro Luiz (1919 – 1998) e de Édson Leite (1926 – 1983).
Mário Moraes, Pedro Luiz e Édson Leite: grandes nomes da história do rádio
A Bandeirantes deu “só” 95% do ibope radiofônico na Copa da Suécia.
Ela inventou na Praça da Sé até um “Placar Eletrônico” para o povão “ver” os jogos do Brasil.
O “telão” era apenas um enorme painel verde de madeira, com alto-falantes, em formato de um campo de futebol com 22 homens-jogadores e com um “operador” movimentando, com uma grande vareta, nossos craques, a bola e os adversários, de acordo com a narração da rádio que a multidão também ouvia.
Era a “televisão” possível, e aquilo virou algo como foi a maior concentração pró-“Diretas Já” no Brasil, em 1984.
E foi um sucesso estrondoso facilitado pela narração lenta da celebridade saudosa de Édson Leite, de Bauru.
Ele narrava a 10 km/h para facilitar a vida do “vareteiro do placar”, movimentador dos jogadores e da bola.
Mas quando era o elétrico Pedro Luiz, aí nosso pobre “garoto do placar” suava sangue.
A multidão "assistindo" ao jogo do Brasil na Praça da Sé, durante a Copa de 1958. Sucesso da Rádio Bandeirantes!
Deu certo, mas tão certo, que as rádios do Rio copiaram a tal “transmissão ao vivo” da Copa da Suécia.
E não é que na quarta-feira, devido a esse joguinho de Globo e Palmeiras, dois pesos pesados, o rádio esportivo voltou aos seus gloriosos anos pré-TV ao vivo do mesmo jogo?
Só Bandeirantes e Transamérica foram a Maceió para o CSA 1 x 1 Palmeiras.
Torço para que a encrenca persista até o final do ano, mas, tenho certeza, Globo e Verdão vão se acertar.
Palmeiras x Rede Globo: briga quente nos bastidores
Mas, caso contrário, o rádio esportivo terá um grande aumento de audiência e importância como nos tempos pré-TV.
Meus caros jovens da bola, vocês sabiam que antigamente para se saber tudo de um Fla x Flu, de um Grê-Nal, de um Santos x Corinthians, de um Atletiba, de um Ba-Vi, de um Come-Fogo (saudoso), de um São Paulo x Palmeiras ou de um Cruzeiro x Atlético você só tinha duas opções: ir para o estádio ou ouvir pelo Rádio?
Só que o estádio, qualquer um, comportava só uns 0,77% daqueles que, freneticamente, queriam ir lá para pagar seus ingressos e ver os jogos sentados nas arquibancadas de cimento batido.
E os outros 99,33% dos apaixonados, que desesperadamente também gostariam de estar lá dentro do estádio bem ou mal acomodados?
Aí, só havia um único caminho, uma única solução: ouvir pelo rádio.
E o rádio era imenso, 10, 12 emissoras em cada jogo, grandes anunciantes brigavam pelas rádios das estrelas do microfone e a audiência era estupidamente grande.
E com um detalhe: tape da Tupi, da Band, da Globo ou da Gazeta somente às 22h, com os jogos terminados lá pelas 18h.
E aí, entendam bem, explodiram os gênios do rádio com Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, Haroldo Fernandes, Flávio Araújo, Jorge Cury, Waldir Amaral (que achava fraco), Doalcey Bueno de Camargo, Édson Leite, José Silvério, Osmar Santos, Alfredo Orlando, Luiz Noriega, Ênnio Rodrigues, Darcy Reis, Zé Italiano e Joseval Peixoto, dentre tantos outros.
É que, para eles, a época era maravilhosa pela ausência da TV ao vivo em jogos de qualquer modalidade esportiva.
Mas, não interessa, para mim foi uma delícia, o Santos só ganhava e lá em Muzambinho-MG nós assistíamos ao tape “ao vivo” via engenhosa gambiarra. Minha turma, de uns 25 garotos, ia ao Rio Chico Pedro e das 15h até 19h a gente ia ficando ali pelo rio, fazendo uns franguinhos, tomando guaraná, nadando e matando o tempo com o rádio desligado.
Tudo pela espera do “jogo ao vivo via tape” às 22h de domingo.
Era uma delícia, como no dia dos 7 a 4 do Santos no Corinthians em 1964.
Assistimos na casa do João Mula (o João Batista, hoje advogado em Cuiabá-MT), na maior mordomia: Santos e Corinthians “ao vivo” com pipoca, empada, guaraná e cerveja.
Só que vários nomes garganteados de nossa turma do colégio foram dedar nossa estratégia e várias vezes, lá no Chico Pedro (hoje esgoto), chegavam uns amigos de espírito de porco logo gritando “foi 1 a 1”, “o Palmeiras empatou”, “o Corinthians ganhou da Prudentina”, “o Santos perdeu da Esportiva em Guaratinguetá por 1 a 0, gol de Frazão”, etc.
Pronto, acabou nossa tática “cibernética” e tudo virou tristeza e frustração.
Corredeira do Rio Chico Pedro, em Muzambinho-MG
Foram os primeiros, mas românticos dedos-duros de minha vida no mundo do futebol.
Eles acabaram com o nosso barato.
Mas, reconheço mesmo, sou um dos maiores apaixonados dos homens de rádio esportivo, assunto que domino como ninguém, mas friso que esses gênios todos, sem culpa, claro, bem aproveitaram em 100% a falta da “desleal” concorrência da TV aberta e fechada e agora da internet.
Todos foram gênios nota 10, mas se nos anos 40, 50, 60 e 70 eles tivessem como zagueiros na forma dessas “200 transmissões” ao vivo e simultâneas de todos os canais abertos, fechados, internet, Facebook, streaming, DAZN e Netflix, a genialidade de cada um cairia alguns percentuais.
É que para se ver um jogo de futebol não é mais necessário ir ao estádio.
Pena, mas é a evolução que nunca para, em todas as atividades.
E esses “zês” todos acima, Vitor Guedes, do Verdão, e a princesa Marília Ruiz, do Tricolor, copiaram de minhas teses corintianamente pesquisadas e comprovadas no bunker de Albert Einstein na Town House 247 com 61 em Upper East Side de Nova York.
Afinal, o mata-mata é o oxigênio da bola com quatro pulmões em cada jogador, diz o professor pulmonar Dr. José Ferreira Neto, aluno por anos na Universidade de Medicina de Yale, em Connecticut.
Tenho neta internada e estudando lá, um espetáculo.
E o Neto se implantou e emplacou na TV pelas beiradas da mídia, na base do improvável, e é hoje serena segurança e dono de uma das mais estáveis posições de programas esportivos de TV de rede grande.
Que se firme mais, mas gente de TV é sempre firme como prego na gelatina.
Neto comanda o espetacular "Os Donos da Bola", na TV Bandeirantes
Mas Neto emplacou, rigorosamente aos trancos e barrancos, mas não deve dar trela para Milton Rodrigues Leite, que o cutucou com maldade no bom Twitter do SporTV, alegando que o Xodó da Fiel não pode participar de programa com ele, Milton Leite, apresentando.
Grande coisa!
É perigoso até que o Neto venha agora a se matar.
Isso foi arrogância de um sujeito que conheço e que não tem a mesma pegada e o carisma populares e certeiros de Neto em programas de estúdio de futebol.
“E eu ganho três dígitos”, berrou para um companheiro dos mais humildes, soube-se por aí nos bastidores da Globo.
Só “três-baixo”, Milton Leite?????
E por outro lado, soube hoje que o multi-ingrato Milton Rodrigues Leite, meu foca e reserva na TV Jovem Pan, Canal 16 UHF em 90 e 91, andou me desdenhando, me chamando de “um CARA".
Ora, esse "um CARA” estava em 1990, lá na zona leste de São Paulo, tentando ajudar Milton Leite ser narrador de futsal e depois de Campeonato Paulista de Futebol.
E com minha insistência, apoio e ajuda troquei meu jogo principal por uma partida preliminar, mas com ele comentando e eu narrando – e ele tremendo – no Ginásio Presidente Ciro.
De narrador do jogo principal, virei narrador da preliminar e ele estreando narrando em duelo tipo Palmeiras x Bordon, para “pegar embocadura”.
Dispensei Mário Travaglini e coloquei, como era o chefe, o jogo principal, GM e Corinthians, para ele narrar, com o Leão de comentarista.
Ao final, Milton Rodrigues Leite chorou, narrou muito bem, me abraçou e disse: “Deus te pague, nunca vou esquecer! Você é o Milton Bom”!
Milton Neves em mais uma transmissão da TV JP no Ginásio Presidente Ciro, no início dos anos 90
E nesse tuíte sobre o Neto ele respondeu sobre mim ao ser sugerido por um internauta para me convidar: “Você acha que eu vou fazer um programa com "um CARA" que só fala mal de mim?".
Eu nunca falei mal do senhor, apenas reagi aos seus delírios, acusações e informações erradas.
Foram retorções públicas de suas acusações injustas e ingratas.
E eu por acaso pedi para ir ao tal seu programa?
E se me chamar eu não vou!
E se for, contarei a história do seu desespero por dinheiro via propaganda, lá na Avenida Paulista.
Se quiser, publico de novo os recibos em seu nome.
E para este programa não teria tempo, estando em Nova York.
E eu repito, nunca falei mal gratuitamente do senhor, até porque sempre o admirei.
E agora você vem me chamar de "um CARA" evitando citar meu nome, sendo que tenho um “nomezinho” construído ao longo de 52 anos de carreira, com todos os prêmios e conquistas materiais ou não para tudo quanto é lado.
Ora, meu caro Milton Ingrato, você já esqueceu que esse "um CARA" aqui foi o sujeito que o empurrou para a boa ESPN quando você hesitava em deixar a Jovem Pan?
E depois, para puxar o saco de um chefe da emissora fechada, me atacou por ter feito duas campanhas milionárias de cervejas distintas, uma de cada vez, me chamando de “antiético”.
E, ainda na Jovem Pan, você, Milton, ameaçou brigar com muita gente no ar quando a Prefeitura de São Paulo instituiu o santo rodízio de finais de placas pelas ruas da cidade.
Todo mundo aprovou, e o Milton Leite ficou revoltado!
“Eu não tenho dinheiro para táxi, não pode ter rodízio”.
Tem até hoje, graças a Deus.
E na JPTV?
Sem dinheiro, você, careca, queria fazer merchan para tônico que faz crescer cabelo.
Hilário, não rolou.
Milton Leite nos tempos de "Show da Manhã", da Jovem Pan, ao lado de Tatiana Ferraz e de Agata Lefevre
E foi esse “um CARA” aqui que Milton Leite tentou na sua pequenez diminuir por um programa dele – tenho 23 anos desses, temáticos, sempre variados.
E nesse tal programa não me chamem, não vou, moro longe e você gagueja muito.
Só saio de casa às quartas e domingos.
Mas, cuidado, Milton Ingrato, o nosso meio já sabe que você, na Rádio Jovem Pan I AM, só não foi acossado pelo Poder Judiciário de Família por falta de pagamento de alimentos (são coisas naturais da vida), porque não tinha dinheiro para sustentar duas situações pessoais ao mesmo tempo.
Eu também já tive problemas financeiros, mas sem trair quem me ajudou.
Resumindo, Milton Bom, suma de mim, esqueça de mim, estou parando, não precisa mais, sou seu “tirador de sarjeta”, pregue amor na alma, e fui seu técnico de microfone de futsal e do Paulistão 90/91 e a fada madrinha que benzeu sua bela garganta, que acabou por se tornar uma voz fazedora de merchan de Giorgio Nicoli, Orthocrin e Ortobom na Jovem Pan.
Todo dia!
Três concorrentes!
Giorgio Nicoli, Orthocrin e Ortobom, marcas anunciadas por Milton Leite na Jovem Pan
Você quer os recibos do Banco Itaú, agência 0646 da Avenida Paulista, 688?
E pare de brigar com o Neto e principalmente com quem não quer brigar com você.
E relaxe, xará, comemore, reze sempre pelo FERNANDO, por mim e pelo Tuta.
Você é muitooooo bom em tudo, em tudo!
Toque sua bela bola e esqueça de mim, mesmo sendo tão ingrato!
Ah, que noite chata de domingo e eu aqui no “Terceiro Tempo” da Band aguentando o mala do Neto e até o “pofexô” Luxemburgo.
Acabou agora no fim de tarde o Paulistão-Sicredi lá em Itaquera e eles foram campeões de novo.
Pela 30ª vez!
Que chato, que saco!
Não gosto do Corinthians, nunca gostei.
Desde os anos 60.
Só eu, João da Empresa, André Pirata, Mazzilinho da Loja, Luis Rato e o careca João Ferpudo de santistas contra uma multidão de corintianos malas lá em Muzambinho-MG.
Meu primo Caio, João Mula, Gilberto Cassetete, Zé Romirdo, Chico Mamangava, Márcio Pavão, Tião Capeta, Grênio Lambari, Vanderlei do Cartório, Norinho do Bar, Carlinho Boca de Véia, Chico da Sinuca, Piconez do Arto da Anju, Zé Viado (teve 24 filhos) e o Mirto Coloro formavam o “Exército Mineiro do Parque São Jorge”.
João Mula, Grênio Lambari, Carlinho Boca de Véia e Mirto Coloro: grandes corintianos de Muzambinho
O Santos só ganhava, e aí “ouvia-se” grande silêncio lá no centro nervoso de minha terra.
Mas quando o time de Pelé perdia (algo raro) ou empatava, parecia final de Copa do Mundo com o Brasil campeão.
E na manhã de 7 de março de 1968?
Como ir para o colégio?
No dia 6, quarta-feira fatídica, eles quebraram o tabu de 10 anos ganhando do Santos por 2 a 0 com gols de Paulo Borges (na bamba), de pé esquerdo, e de Flávio Minuano, de pé direito.
Paulo Borges, que morreu em 2011, e Flávio Minuano, que vive hoje na Zona Leste de São Paulo
Pelé, Toninho e Edu perderam três gols feitos contra o nervoso goleiro Diogo no 0 a 0.
Aí, matei aula para decepção de minha Tia Antonia.
Não, não dava para aguentar a corintiana emboscada me esperando no entroncamento da Salatiel de Almeida com a Américo Luz.
Fachada da Escola Estadual Professor Salatiel de Almeida, na Av. Dr. Américo Luz, em Muzambinho
Bem, aí o tempo passou, e nesta noite de domingo de abril de 2019 estou aqui fazendo o “Terceiro Tempo” da Band, em minha 21ª temporada de “Mesa Redonda” aos domingos à noite em TV de rede grande, e sendo obrigado a enaltecer o Corinthians, o campeão feio.
Futebol pequeno, covardão, time meio que “faz-me rir”.
Com grande goleiro, grande torcida, linda camisa e futebol de quinta divisão.
E estou também lendo aqui o “Diário da Noite”, “A Gazeta Esportiva”, o “Diário Popular”, “O Esporte”, o “Diário de São Paulo” e o “Popular da Tarde” e é unânime: o Corinthians não merecia ter ganho o Paulistão-2019!
Por falta de combatividade, o Corinthians feio já deveria ter sido “banido” do campeonato naquela segunda-feira diante do Santos FC de futebol bonito.
Mas como inventaram o maravilhoso futebol sem este tipo de punição técnica, temos que aguentar mais um título “deles” e hipocritamente citar a “legítima conquista da agremiação do Parque São Jorge”.
Mas fica aqui meu protesto.
Afinal, quem não joga nada no campeonato não merecia ser campeão e só o foi porque a molecada boa do São Paulo tremeu debaixo dos berros dos 11 milhões de corintianos de lotaram hoje o Itaquerão.
Não dava para aguentar mesmo.
E hoje nem precisou de VAR-Amigo, de Apito-Amigo e até de São Cássio pegando pênalti.
São Cássio, o Rei dos Pênaltis. Mas, na final de domingo, não precisará "gastar" seu talento. Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
O São Paulo perdeu o título ao só empatar com eles no primeiro jogo em casa.
Não deu, infelizmente eles foram campeões novamente e temos que aguentar os malas.
Mas eu não desisto, não.
Um dia ainda fecho o Barcelona, que odeio, e o Corinthians, que não suporto.
Só que aí será tiro no pé.
Sem esse maloqueiro do Corinthians tudo perderia a graça, o Paulistão viraria Campeonato Paulista de Aspirantes, a crônica esportiva seria rebaixada, respeitosamente, para o vôlei, basquete, natação, esgrima e curling e eu desapareceria como miragem.
Mas já esteve bom demais.
Nunca imaginava, né, Muzambinho?
E Deus te pague, Corinthians!
A prova de que eu amo, sim, o meu Timão! Não é mesmo, Edu Gaspar? É nóis! Vai, Curintchá!
Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.
É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.
Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais
Com gramado ‘alagado’, São Paulo faz 4 a 0 e vence o Santos no Morumbi
06/03/2021São Paulo anuncia contratação de Miranda
06/03/2021Coritiba desiste de Miranda e ‘revela’ futuro do zagueiro
06/03/2021Rafinha revela estar mais perto do Flamengo: ‘estou de acordo com as condições’
06/03/2021Conmebol suspende rodadas das Eliminatórias por conta da pandemia
06/03/2021