Marcelo já entrou para o time de Nilton Santos, Júnior, Roberto Carlos e Marinho Chagas. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Marcelo já entrou para o time de Nilton Santos, Júnior, Roberto Carlos e Marinho Chagas. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

E está aí mais um Campeonato Brasileiro de futebol.

Equivale aos atuais nacionais da França, da Argentina e da Itália.

Quem diria, hein?

Maradona, Dino Sani, Amarildo, Buffon, Careca, Sívori, Gullit, Van Basten, Trapattoni, Boninsegna, Sormani, Maldini, Paolo Rossi, Falcão, Baggio e Pirlo, dentre tantos gênios, são só lembranças do país que já foi a paixão mundial do futebol.

Hoje a Espanha é a Itália de ontem.

E Alemanha e Inglaterra completam o triplex do futebol europeu e do mundo.

Mas nós temos também um triplex famoso aqui no Brasil que ousa empatar com o verbete “Neymar” como as palavras ou nomes mais escritos e falados nos jornais, telejornais, redes sociais, pessoais e espaços “fofocáveis”.

O “Triplex do Lula” é uma estrela!

Ele, três caixotes empilhados, provocou a prisão, fugaz ou não, de um presidente que foi tão bom.

Faltou cuidado, e bota cuidado nisso.

E vem aí o Sítio, com muito mais abacaxis plantados a serem descascados, investigados e processados.

Uma pena, mas é a vida.

E nada contra os “caixotes empilhados” ou “casinhas suspensas” do “Minha Casa, Minha Vida”, como definiu o próprio ex-presidente sobre o tal triplex do Guarujá.

E quem não gostaria de ter um apartamento “defronte para o mar”?

Trata-se de paixão ou obsessão no mundo inteiro.

É como ter apartamento diante do Hyde Park de Londres ou do icônico Central Park de Nova York.

E nada contra o “maldito” triplex do Edifício Solaris da “Pérola do Atlântico”.

Ausente há anos, mas tenho também lá perto, mas na Ponta das Galhetas, na própria praia das Astúrias, um imóvel de outro patamar.

E até talvez compre ou tente comprar o “Triplex do Lula”, em leilão oficial.

Como em um, dois ou três anos teremos lá no ar a Rádio Terceiro Tempo FM do Guarujá, uma antena na cobertura de um edifício alto ficaria muito mais em conta do que comprar ou alugar um terreno para atender a tal necessidade operacional.

Aguardemos, como aguardei uns 15 anos para vencer o segundo e o terceiro colocados inconformados e derrotados na licitação de Brasília, que aconteceu no início dos anos 2000.

Vitória da grande e persistente advogada Dra. Rita de Cássia Farias Cappia.

E a burocracia agora tem “triplex” também: Ministério das Comunicações, Congresso Nacional e Presidência da República.

E quem será o novo presidente?

Só Deus sabe e Ele não fala porque tem coisas muito mais importantes para fazer.

Mais fácil dizer que o campeão brasileiro sairá de outro “triplex”: Palmeiras, Flamengo e Grêmio.

Carille já esgotou seu estoque de milagres e 90% dos times são meros coadjuvantes.

Mas todos teriam chances se houvesse mata-mata, o oxigênio e a emoção do futebol.

Certo, cartolas burros?

Viram como os regionais ressuscitaram com emocionantes disputas diretas e não com meses de jogos modorrentos com tanto time poupando jogador?

Como vai acontecer a partir deste final de semana?

Mas que tenhamos muitos gols, que venha o hexa, que o Tite esqueça de seus gauchismos tipo Taison e escale Neymar, Willian, Marcelo e mais oito.

O mesmo Marcelo que já entrou para o time de Nilton Santos, Júnior, Roberto Carlos e Marinho Chagas, o melhor de todos, apesar daquele seu jeito Garrincha de mal viver, de bem jogar e de inocentemente morrer.

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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