Marcos defende convocações de Taffarel para o gol da seleção e aposta em Brasil favorito na Rússia

Marcos defende convocações de Taffarel para o gol da seleção e aposta em Brasil favorito na Rússia

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Conversei com o Marcos outro dia. Ele estava feliz à beça, lançando sua cerveja artesanal. Meses antes havia passado por um sufoco danado, a cirurgia para corrigir o funcionamento da válvula mitral, que provocava inchaço naquele coração palestrino e pentacampeão.

Estava descontraído, empolgado com a fase de empreendedor. Falamos sobre vários assuntos, lembramos algumas histórias (claro). E que fique mais claro ainda: eu não bebi em serviço.

Destaco aqui na minha coluna no Terceiro Tempo trechos desta entrevista:

Goleiros da seleção – Está bem servida (a seleção). É claro que seleção sempre vai ficar gente para traz, gente boa, de qualidade, para fora. Só tem três vagas e tem muitos goleiros bons no Brasil. Mas o treinador de goleiros da seleção é o Taffarel. É um cara que, qualquer que seja a convocação dele, dá para assinar embaixo. Tenho certeza que ele orienta muito o Tite pelo que ele conhece da posição. E sempre vai ficar um Vanderlei, ou sei lá, o Tite pode ainda dar uma oportunidade pro Vanderlei. Mas, tipo, um Fábio, do Cruzeiro, que o pessoal pede direto; o Victor que já fez parte da seleção; Diego Alves, que voltou pro Flamengo pensando em seleção; o Prass, que até o ano passado era pedido na seleção. Então acho que o Taffarel está ligado ali no que ele tem que fazer. Cabe a mim só assinar embaixo do que ele escolher.

Melhor goleiro do Brasil – Precisar dar uma pensada... Acho que o Vanderlei é o que está num melhor momento. Apesar que o Cássio cresceu muito nos últimos jogos. O Cássio foi fundamental para as conquistas que o Corinthians teve com o Tite como treinador. A convocação do Cássio me agradou muito. De certa forma o Tite devia um pouco pro Cássio por tudo que o Cássio fez pelo Corinthians.

Tite na seleção – Todo mundo que teve oportunidade de trabalhar com ele gosta muito do jeito dele, humano. Fora ser um treinador exigente, claro, e estudioso, ele é um cara bem humano no dia a dia, no trato com o jogador. Isso aí hoje em dia é fundamental. Acho que xerifão, um cara que pega pesado hoje, com essa molecada, não dá muito certo não. Tem que ser um cara mais de conversa e que o jogador entenda. Esse acho que é o diferencial dele na seleção nesse momento.

Copa da Rússia – Eu acho que a seleção sempre entra com a responsabilidade de ser um dos favoritos a ganhar a Copa do Mundo. Eu acho que essa seleção foi adiantada uma Copa. A última Copa do Mundo era a Copa do Robinho, do Diego, do Adriano, do Kaká, do Ronaldinho Gaúcho. Eles teriam condição ainda de ter jogado. E agora, essa época seria a Copa de Neymar, de outros jogadores. Mas a última Copa já serviu de experiência. Fora que os caras jogam em times grandes lá fora. Então acho que o Brasil é um dos grandes favoritos, como sempre foi.

Cirurgia – Pra te falar a verdade é muito ruim quando você tem uma notícia dessa. Principalmente uma cirurgia cardíaca. Não era uma coisa que eu esperava. Psicologicamente te arrebenta porque você pensa “ai meu Deus do céu vou ter que operar o coração”. Por mais que seja apenas 2% de risco só. Hoje em dia o coração é uma das coisas mais estudadas do mundo, você fica meio preocupado, meio tenso. Eu tenho filhos pequenos. Fiquei meio preocupado. Só que ao mesmo tempo, depois que você passa por toda essa coisa ruim é uma coisa que te empolga. Você sai um pouco da sua zona de conforto, você quer aproveitar mais a vida. Você percebe que a vida é uma só e você não pode desperdiçar ela assim. Depois da cirurgia eu dei uma animada.

Adãozinho – Um dia eu estava indo pra Campinas e encontrei uma caminhonete igualzinha a do Adãozinho saindo da Bandeirantes. Aí vi uma caminhonete verde lá e falei “ué, parece a caminhonete do Adãozinho”. Aí fui pra Campinas, voltei, no outro dia tinha treino. Pô, a gente jogava profissionalmente, no Palmeiras. Aí no outro dia encontrei o Adãozinho e falei “pô Adãozinho não era você que estava parado na Bandeirantes ali com a caminhonete?” e ele falou “ah, era eu mesmo”. Falei “o que você estava fazendo?”. “Ah, estava lá no meio do mato cortando capim pro meu cavalo”. (Gargalhadas). Cara... ver um jogador profissional cortando capim pro cavalo não é uma coisa que você vai ver mais hoje em dia, velho! Só nessas épocas. *Adãozinho jogou no Palmeiras, com Marcos, nos anos de 2003 e 2004.

Veja a entrevista com o ex-goleiro Marcos:

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SOBRE O COLUNISTA

Formado em Comunicação Social - Jornalismo, pela Universidade Metodista, iniciou a carreira na Rádio ABC, passou pelo Portal Terra e Rádio Bandeirantes, onde desempenhou funções como repórter, editor, comentarista e apresentador nas editorias de Esporte e Geral.

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