Yuri Gagarin, o cosmonauta, foi o primeiro ser humano a viajar pelo espaço. De lá, emplacou, em tom de profecia, quem sairia vencedor da Copa da Rússia
“A Terra é Azul”, disse ele. E, 57 anos depois, tudo se confirmou. O planeta parou no tempo, neste espaço em que o mundo virou do avesso, se transformou e continua se transformando... mas, neste domingo o profeta Gagarin faz festa no céu.
O universo da bola é azul. Azul da França e da sua brilhante seleção. Uma geração tão jovem que nos deixa a certeza que, nas próximas edições de Mundiais, estarão lá mais uma vez, querendo pintar o mundo outra de novo.
Não que seja um futebol de encantamento, mas foi de precisão, de peças ajustadas e que soube explorar o melhor que cada atleta poderia proporcionar.
Griezmann imprescindível nas ações ofensivas. Foram poucos os gols que não passaram pelos seus pés. Cadencia a partida quando precisa. E aposta na velocidade nos momentos certos.
Velocidade é com o Mbappé. Não é só rapidez, mas mobilidade, explosão, drible, genialidade. Pra esse talento o céu, o espaço sideral de Gagarin, é o limite.
Assim, olhando para o alto, a gente agradece a Copa das surpresas. Pela ausência da Itália, pelo vexame alemão, pela participação pífia da Argentina, pela decepção brasileira. Mas também pela emocionante Croácia, pela inteligente e robusta (literalmente) geração belga, pela festa nos estádios em cada partida e pela digna decisão protagonizada por franceses e croatas.
Ao futebol brasileiro só um alerta: saia do mundo da lua.
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