Santos - O cartão vermelho recebido no OlÃmpico deve ser encarado como parte do processo de amadurecimento de Neymar. Ele errou na forma com que abordou o juiz e fez pior ao pisar em Pará. O craque tirará lições do episódio se não ouvir aqueles que o defendem. Indiretamente, esses maus conselheiros farão o atacante acreditar que os gênios estão acima das regras do jogo.
Palmeiras - A possibilidade de o clube contratar os veteranos Dida e Alex para a disputa da Libertadores é animadora. O goleiro transformou a virtual rebaixada Lusa em candidata à vaga na Sul-Americana. E o meia, que deixou a Turquia, seria o comandante de um time que prima (de vez em quando) pela disposição. Ambos seriam titulares de boa parte dos grandes clubes do Brasil.
Corinthians - O futebol torna-se ainda mais saboroso quando foge do lugar comum. Nesses tempos de declarações padronizadas, Emerson se destaca pela autenticidade. À Fox, ele tratou o Chelsea com indiferença e esbanjou confiança no tÃtulo. Nada de "vamos enfrentar uma grande equipe, será difÃcil e tal". Se os outros 10 atletas jogarem no Japão com a personalidade de Sheik, sem medo, o Corinthians terá chances enormes de voltar com a taça.
São Paulo - O árbitro é o menos culpado pelo empate no Couto Pereira. Não foi Péricles Bassols quem montou um elenco cheio de carências e contratou atletas que não tem condições técnicas de jogar no São Paulo. Ah! O juiz também está isento de culpa pela escalação de Paulo Assunção e AdemÃlson em um esquema falho. O Tricolor precisa jogar bola e esvaziar o Departamento Médico. AÃ, o árbitro deixa de ser notÃcia.
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