Palmeiras - O clube está preocupado mesmo com o "título" da permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. A Sul-Americana tem como principal atrativo a vaga à Taça Libertadores e o Alviverde já tem o lugar assegurado. Portanto, Gílson Kleina acerta ao poupar titulares para o clássico contra o São Paulo. Vocês já imaginaram se Marcos Assunção sofre outro problema muscular? Desfalque que valeria por meio time.
Santos - Escrevi que foi justa a expulsão de Neymar contra o Grêmio e recebi, apenas de santistas, críticas frágeis. "Ele apanha o jogo todo", escreveu um. "Passar a mão na cabeça dos brucutus, pode?", perguntou outro. O fato de ser "caçado" não dá ao atleta o direito de revidar. Um candidato ao posto de melhor do mundo precisa ser superior aos demais até no sangue frio. É necessário ter cuidado no mimo ao craque.
Corinthians - A cada partida, o futebol de Paulinho apresenta evolução. O sistema de jogo "europeu" de Tite, como definiu Diego Maradona, revelou para o mundo da bola um volante muito acima da média. O meio-campista ataca com a mesma precisão que defende e também se destaca nas jogadas pelo alto, além da excelente condição física. A minha seleção teria, entre os titulares absolutos, Paulinho, Neymar e Thiago Silva.
São Paulo - A modernização do Morumbi comprova o espírito vanguardista do clube, tão aviltado por Juvenal Juvêncio. Todo torcedor com um mínimo de inteligência deve concordar que um mandato sob liminar é nocivo aos interesses da instituição. O Tricolor, com milhões e milhões de apaixonados, se tornou uma extensão da casa de um único homem. A cobertura do estádio, por mais importante que seja, não mudará isso.
Pílula alviverde
- Parabéns ao Palmeiras, que democratizou as eleições presidenciais com a aprovação das Diretas. O clube, finalmente, pode comemorar a virada do século.
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