São Paulo - A chegada de Ganso infla o ego dos tricolores. Não só por causa do estilo raro do "Maestro". O ex-santista ignorou o interesse de outros gigantes e fechou com o Tricolor. No Morumbi, ele terá uma estrutura semelhante à oferecida no CT Rei Pelé para jogar em alto nível. Mas com um detalhe crucial: alegria. A camisa 10 da seleção tem dono. Livre das penas impostas pelas polêmicas recentes, cabe a Ganso merecê-la. Que os joelhos o ajudem a voar novamente.

Santos - Ninguém foi feito de "pato" na ida de Ganso ao Morumbi. Até mesmo a torcida, que agora faz "bico", fez força para vê-lo bater asas. A saída, pelo valor da multa rescisória, deve ser comemorada. Por mais talentoso que seja, era óbvio que a permanência do garoto contaminaria o ambiente e ocasionaria prejuízo técnico ao time. O clima estava insustentável. A diretoria recebeu do São Paulo cada centavo a que tinha direito. E poderá, com isso, viabilizar o retorno de Robinho.
Palmeiras - Assim como o goleiro na hora do pênalti, Gilson Kleina só tem a ganhar. Logo na primeira experiência em um clube de ponta, o técnico poderá fazer história se livrar a equipe da Série B. Ao mesmo tempo, caso o rebaixamento realmente aconteça, os jogadores serão responsabilizados. Kleina é o nome ideal? Ótima pergunta. Entretanto, a escolha deve ser apoiada internamente como se o ídolo Felipão (ops!) - ou melhor -  como se Guardiola tivesse chegado ao Palestra.
Corinthians - A Fiel acompanha os bastidores da possível queda do Palmeiras com mais entusiasmo do que as informações do próximo adversário no Campeonato Brasileiro. Tanto que a provocação óbvia de Andrés Sanchez ao arquirrival, conforme relato do Uol, fez "bombar" a lista de comentários do portal. Mesmo na CBF, o cartola é "mais um louco do bando". O comportamento soa inadequado para um diretor de seleções, mas aumenta o folclore em torno do ex-presidente alvinegro.
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