São Paulo - O Tricolor venceu o clássico com autoridade. Finalmente, o time aliou vontade e um esquema tático adequado. Como a equipe é tecnicamente superior ao Palmeiras, o resultado natural seria o passeio visto no Morumbi. O São Paulo jogou demais... Autor de dois gols, Luís Fabiano deixou o campo mais cedo por causa das precárias condições físicas. Uma pena. A Medicina Esportiva deveria fazer um simpósio para debater o caso.
Palmeiras - Paulo César de Oliveira fez um trabalho irretocável e provou que o clube perdeu tempo demais com a pressão sobre a arbitragem. Logo no começo, o time percebeu que não teria pela frente o Figueirense ou a Ponte. A confiança foi perdida em meio ao sufoco imposto pelo rival. O resultado, natural, não sela o rebaixamento, mas deixa evidente o tamanho do buraco em que o Palmeiras se meteu. E Daniel Carvalho, Kleina?
Corinthians - O Timão combateu o entusiasmo do Náutico nos Aflitos com uma marcação eficiente e cerebral, como de costume. Entretanto, faltou "tesão" para conquistar uma vitória. É impossível cobrar uma postura de paixão pelo jogo se o desdém do clube ao Campeonato Brasileiro é escancarado. Foi importante para o técnico Tite observar mais uma vez a movimentação dos atacantes Guerrero e Martínez. E só. O Corinthians já não suporta entrar em campo para cumprir tabela.
Santos - A campanha melancólica do Peixe no Brasileiro teve mais um capítulo contra o Inter. No primeiro tempo, de maneira surpreendente, o Alvinegro superou a ausência de Neymar com um grande volume ofensivo. Azar do Santos que apenas um gol foi marcado. Na etapa final, o Colorado melhorou a alcançou o empate, com Cassiano. Aliás, o time gaúcho tem lançado guris talentosos nesse torneio nacional. O que, em parte, ameniza a frustração pelo fracasso dos medalhões.
Pílula do líder
- O Fluminense joga tão feio que supera o São Paulo dos tempos de Muricy, mas será campeão do mesmo jeito.
No Twitter: @fabiolucasneves