Não há cunho pessoal nas críticas da imprensa nacional ao Fluminense.
Até porque, para "ter mídia" (como fui acusado), seria mais óbvio detonar Corinthians, Flamengo ou São Paulo, clubes com torcidas muito (muito, muito, muito) maiores.
Os erros de arbitragem pró-Tricolor ganham eco, principalmente, por causa do passado do clube.
O torcedor inteligente sabe que Fluzão rima com tapetão.
Fato histórico, ponto pacífico.
Os brindes com champanhe nas nojentas viradas de mesa protagonizadas pela turma da Rua Álvaro Chaves ainda reviram o estômago de muitos brasileiros.
A presença da equipe do Rio de Janeiro na Série A é indevida, imoral, resultado sórdido da administração incompetente do nosso futebol.
O time formado por Abel Braga, excelente por sinal, deveria estar na disputa de divisões menores para retomar o direito legítimo de frequentar a elite.
E, certamente, conseguiria.
Em 2009, faltou pouco para o Fluminense limpar essa mácula.
No entanto, o trabalho genial de Cuca impediu a reparação da História.
O mesmo Cuca que foi chutado das Laranjeiras meses depois e, hoje, solta o verbo para "chorar? as falhas cirúrgicas do apito pró-Tricolor.
Não acredito em esquema ou coisa parecida.
Apenas fico constrangido com os erros frequentes favoráveis a um clube que deveria se mancar.
Fluminense, não jogue para baixo do tapetão uma dívida moral com o futebol brasileiro.
Faça como Palmeiras, Grêmio, Corinthians, Vasco, Botafogo, Galo e, na bola, recupere um lugar entre os grandes.
Vaga que estará assegurada para um gigante.
No Twitter: @fabiolucasneves
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