Ainda não é oficial, mas uma fonte graúda, no caso a revista alemã "Auto Motor und Sport", cravou que Adrian Newey, projetista mais talentoso há anos, deixará a Red Bull ao término deste ano.

Sim, a "Auto Motor und Sport" é aquilo que podemos chamar de fonte graúda.

A exemplo de outras fontes graúdas, faz um trabalho sério, apura, fuça (no pupular) com o profissionalismo desconhecido pela turminha que tomou de assalto as redes sociais.

Entenda-se por "essa turminha": tiktokers, instagramers, influencers, youtubers... 

Esses, como bem mencionou o também graúdo Flavio Gomes recentemente em seu blog, "vivem de sugar aquilo que a imprensa profissional produz".

Na esteira da provável saída de Newey da Red Bull, a natural especulação para o destino do britânico de 65 anos.

Sim, ele pode já ter se dado por satisfeito com tantos carros vencedores que saíram de sua prancheta (sim, ele ainda usa prancheta), e simplesmente resolver pendurar a lapiseira e curtir os anos de vida que têm pela frente, tomara, muitos.

Mas, se ele resolver aceitar um novo desafio, há interessantíssimas casas em que ele poderia trabalhar.

Ferrari?

Sim, ele teria um bom motivo levando sua mudança da cinzenta e insossa Milton Keynes para a colorida, efervescente e muito mais charmosa Maranello.

E o motivo, que até poderia ser estar pertinho do "Montana", o restaurante vizinho à fábrica italiana, seria o de trabalhar com Lewis Hamilton, que lá estará a partir de 2025...

Mercedes?

Sim, porque o time mistura Alemanha e Inglaterra, uma simbiose quase perfeita para que ele uma seriedade de trabalho que seja próxima da perfeição.

Mas, claro, mais que isso, porque tudo pode já estar muito bem "amarrado" e ele não seria o único a chegar em Brackley, mas pelo fato de que Vestappen também poderia migrar para lá também...

Aston Martin?

Sim, porque a equipe verde parece estar amadurecendo com consistência e, além de contar com um piloto como Alonso, tão exuberante quando os outros dois melhores do grid (Hamilton e Verstappen), na virada de chave da Fórmula 1, em 2026, com o novo regulamento, contará com propulsores da Honda, que ele tão bem conhece, que ele soube "encaixar" tão bem na Red Bull nos últimos anos...

O que poderia me intrigar é o que acontecerá com a Red Bull caso perca Adrian Newey e Max Verstappen.

De cara, sem pestanejar, me vem à cabeça a Benetton.

O time, que brilhou com Michael Schumacher ao volante e Ross Brawn no comando, claudicou com suas saídas para a Ferrari.

Sem eles, a Benetton entrou em queda livre e durou sete anos, deixando o protagonismo e passando a coadjuvante.

Coincidentemente, Benetton e Red Bull não nasceram no meio automobilístico.

A primeira, produzindo roupas, a segunda, bebidas.

Quanto tempo será que a Red Bull resiste sem suas suas estrelas para seguir apenas produzindo energéticos em latinhas?

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