Dizia o genial Nelson Rodrigues que “sem sorte não se chupa nem um Chicabon. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha”. E eu ouso dizer que sem confiança também. A insegurança, dependendo do grau, pode ser quase que incapacitante, impedindo que você faça até mesmo algo que para você seja banal ou rotineiro.
Mas e quando falta sorte e confiança? Aí acontece o que estamos vendo com o goleiro Tiago Volpi, do São Paulo. Volpi passa longe de ser um craque com as luvas, mas também não é nenhum goleirinho meia-boca. É um arqueiro razoável, de bom tamanho para equipes médias ou grandes.
Mas, depois do título paulista, diante do Palmeiras, a maré do arqueiro virou de tal forma que ele passou a ser o grande vilão da torcida tricolor. Nada dá certo para o camisa 1 do time do Morumbi, que consequentemente vê a sua confiança sendo minada a cada jogo, a cada falha.
Por isso, o melhor para o São Paulo - e principalmente para ele mesmo - seria escalar para os próximos jogos o ainda jovem Lucas Perri como titular da meta tricolor. Aí, aos poucos, Volpi vai retomando a confiança e a titularidade do gol são-paulino.
Este seria o maior gesto de consideração de Hernán Crespo para com um dos líderes de seu elenco.
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