Depois de sonhar com ménage à trois com Paolla Oliveira e Viviane Araújo, cara acorda com a Zezé Macedo: após Majestoso eletrizante, jogo em Itu foi medonho

Depois de sonhar com ménage à trois com Paolla Oliveira e Viviane Araújo, cara acorda com a Zezé Macedo: após Majestoso eletrizante, jogo em Itu foi medonho

Eu sei que vai ser duro, mas tenho que esquecer, vou jogar fora no lixo, vou jogar fora no lixo... Alô, povão, agora é fé! Ituano 1 x 1 Corinthians foi uma das coisas mais horrorosas que a televisão aberta mostrou nos últimos tempos! E olha que a programação, reconheçamos, é medonha! Apesar de o gol do Ituano ter sido irregular (teve uma falta criminosa em Petros não assinalada na origem da jogada), o empate foi justo, embora o 0 a 0 ilustraria melhor o lixo que foi a partida! O primeiro tempo, então, não sobra uma jogada reciclável!
 
O resultado tanto faz como tanto fez (o Corinthians estará nas quartas de final, e o Ituano não vai a lugar nenhum), mas o “espetáculo” foi brochante! Imagine o bacana animadão, que sonha com um “ménage à trois” com Paolla Oliveira e Viviane Araújo? Aí, o cara, animadão, acorda e dá de cara com a Zezé Macedo... É o armagedon!
 
Itu, a cidade dos exageros, foi o palco de uma enorme perda de tempo e uma gigantesca ressaca e malemolência pós-orgasmo. Depois de um eletrizante Majestoso pela Libertadores, o público presenciou uma pelada mequetrefe. Tão grande quanto a mediocridade foi a incompetência do horroroso soprador de apito Marcelo Henrique de Gois, medonho na questão disciplinar, péssimo e decisivo na questão técnica ao não marcar uma falta clara em Petros na origem do gol de empate do Ituano. Antes, acertou ao marcar o pênalti em Edilson, convertido por Cristian. Tudo isso foi no segundo tempo, o primeiro tempo não existiu.
 
Os reservas corinthianos (reforçados pelos titulares Cássio e Guerrero, que apanhou o jogo todo com a conivência do juiz) mantiveram a equipe invicta, mas o Corinthians não é mais 100%. Seja como for, na prática, não se aproveita nada. Nem o resultado, que não altera o preço do dólar, nem o desempenho individual de algum atleta fará Tite repensar algo em relação à equipe.

Parei de fumar, mas continuo intragrável; parei de beber, mas continuo mamando. E da série "quem não chora não mama", alô, Melanie Iglesias, Vitão aqui está aos prantos.

Robinho: atuação de gala, com direito a pintura!

O atacante peixeiro fez de tudo no 3 a 1 em cima da Portuguesa: abriu o placar com um golaço, sofreu (fora do campo!) o pênalti que ele próprio converteu e, em vez de cruzar, deu um passe (“assistência é fronhice de basqueteiro!) com açúcar para Cicinho marcar! A Lusa, como o Audax, não é parâmetro, mas Robinho jogou muito!

Cristaldo: trombador bem na fita!

Depois de desviar, em impedimento, chute torto de Dudu para a rede, o argentino fez os dois gols que valeram a vitória de 2 a 0 do Verdão sobre a Penapolpense, ambos com a ajuda do goleiro Leandro Santos. No primeiro, fez um tento de pebolim; no segundo, arriscou e o arqueiro botou pra dentro.

Michel Bastos: maestro tricolor!

Principal motivo das cornetas direcionadas a Muricy pelo seu mau aproveitamento no Majestoso da Libertadores, Michel Bastos, de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído, o meio-campo, foi o maestro da goleada sobre o Audax ao marcar dois gols e dar um de bandeja para Alexandre Pato. Agora, é preciso repetir o desempenho contra o Danubio...

Seleça da 6ª rodada do Paulista: Leandro Santos (Penapolense); Fabinho Capixaba (Portuguesa), Alex Lima (Portuguesa), Jaílton (Penapolense) e Éder Sciola (XV de Piracicaba); Léo Gago (Bragantino), Francis (Audax), Gilberto Trindade (Marília) e Chico (XV de Piracicaba) ; Netinho (Marília) e Ytalo (Audax). Técnico: Fernando Diniz (Audax).

Selelama 6ª rodada do Paulista: Vanderlei (Santos); Cicinho (Santos), Fernando Lombardi (Capivariano), David Braz (Santos) e  Rodrigo Biro (Ponte Preta); Souza (São Paulo), Robinho (Santos) e Michel Bastos (São Paulo); Pato (São Paulo), Cristaldo (Palmeiras) e Magrão (Mogi Mirim). Técnico: Claudinho Batista (Mogi Mirim).

Giro armagedônico pelo Brasil

Da série “gol da Alemanha”, não estou entre os muitos defensores do fim dos estaduais, mas fica cada vez mais difícil ser voz destoante: no final de semana, considerando todos os regionais, o jogo de maior apelo era Fluminense x Vasco. E, no pré-jogo do clássico, só se falou sobre lado de torcida: é isso mesmo, o clássico não aconteceu no Maracanã (a patética Ferj marcou para o Engenhão semi-interditado) porque as diretorias de Flu e Vasco não entraram em acordo sobre qual torcida ficaria à direita das cabines: é o armagedon! Resultado? Confusões, brigas de torcedores do lado externo e detidos. O jogo? Deu Vasco, 1 a 0, graças a um “pênalti” obra da criatividade ridícula típica da arbitragem brasileira!

E mais: Leia a crônica "Desfile das campeãs acaba na dispersão": aqui

Acompanhe, diariamente, a coluna Caneladas do Vitão no jornal Agora São Paulo

 

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web! É nóis na banca! É nóis na facu (FAPSP)!

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