Sylvinho, técnico do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Sylvinho, técnico do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Continuo achando que o Corinthians foi precipitado ao demitir o técnico Vagner Mancini após a natural derrota no Derby para o Palmeiras, ainda pelo Paulista, pelo placar de 2 a 0. Naquela altura, o time vivia o seu melhor momento na temporada, tinha se encontrado com o esquema com três zagueiros e o revés para uma equipe MUITO MELHOR foi algo totalmente natural, nada fora da curva. 

Bem, mesmo assim, é preciso dizer que Sylvinho, o nome escolhido pela diretoria para substituir Mancini, tem surpreendido no comando técnico do Corinthians. Ele patinou, é verdade, em seus primeiros jogos, mudando o 3-5-2 que vinha dando certo no Alvinegro. Mas, já com oito rodadas do Campeonato Brasileiro, é possível que o jovem treinador está fazendo um bom trabalho dentro de suas possibilidades. 

Mesmo voltando ao esquema com dois zagueiros, Sylvinho conseguiu devolver ao Corinthians uma defesa consistente, recuperando o experiente Gil e dando confiança ao jovem João Victor, que jogou muita bola no último Majestoso. No meio-campo, o treinador também conseguiu recuperar nomes como Gabriel e Cantillo, que subiram muito de produção, contribuindo também na melhora defensiva do Alvinegro. 

Agora, o desastre que o Corinthians de hoje é do meio para frente não é culpa do treinador. O grande jogador de ataque que Sylvinho conta hoje em dia é Gustavo Mosquito, que tem que correr por três companheiros todo jogo e, por isso, tem sempre que ser substituído na metade do segundo tempo. Não por acaso, a equipe alvinegra passa a ser fortemente pressionada nos minutos finais de partida. Não tem quem segure a bola ou desenvolva jogadas de ataque. 

Nem Guardiola daria jeito no pobre sistema ofensivo atual do Corinthians! 

Por isso, acredito que Sylvinho mereça, sim, um voto de confiança da diretoria alvinegra, que, apesar de todas as dificuldades financeiras, precisa urgentemente buscar reforços ofensivos no mercado da bola. Se conseguir bons nomes, o treinador pode fazer com que o Timão faça mais no Brasileirão do que simplesmente brigar para não cair. 

 

 

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