O corintiano já não tem mais motivos para se preocupar. Não mesmo. A situação agora já é outra. É de desespero, de desalento, de desânimo, de desconsolação, de descrença, de desesperação, de desesperança e de qualquer outro sinônimo que o dicionário possa sugerir.

As duas derrotas seguidas para o Atlético-GO, uma pelo Brasileiro e outra pela Copa do Brasil, ambas em casa, escancararam que a diretoria alvinegra errou feio ao demitir Vagner Mancini. E o que levou a cartolada corintiana a tomar tal decisão? O ingênuo pensamento de que o Timão ainda tem condições, mesmo com o atual fraquíssimo elenco, de brigar por alguma coisa neste ano.

Não tem! A realidade do Corinthians hoje é levar 2 a 0 do Palmeiras em casa sem ameaçar o rival. É perder bovinamente em seu estádio para o Atlético-GO, que está um patamar superior ao da equipe Paulista. Assim como o Bahia, o Fortaleza e o Ceará, que devem ficar na zona intermediária da tabela do Brasileirão.

Todo mundo (todo mundo mesmo: diretoria, jogadores e torcida) precisa entender que o Corinthians hoje briga contra o Cuiabá, contra o Juventude e contra a Chapecoense. A Copa do Brasil, é claro, já era! E o que resta agora é fechar a casinha para evitar vexames históricos e tentar alcançar os tais 45 pontos, que teoricamente garantem a permanência na Série A (e terá que suar sangue para alcançar tal pontuação).

Bem, e como nasci em 1988, não vi muitos times ruins do Corinthians, sinceramente. O Timão viveu grandes momentos nas últimas décadas. Mas, até o ano passado, considerava o de 2007 como o pior que já tinha acompanhado.

Mas sinto que, em duelo hipotético entre o Corinthians de 2007 contra o de 2021, aquele da primeira queda para a Série B venceria com extrema facilidade o atual.

Só mesmo um milagre salva o Corinthians neste ano...