Desde a fatídica goleada de 7 a 1 que sofremos diante da Alemanha, naquele triste 8 de julho de 2014, nunca mais conseguimos recuperar nem parte da dignidade perdida.
Trocamos de treinador e nada conseguimos acrescentar de positivo, nem com a volta de Dunga, que nunca saberemos a razão de ter acontecido, nem com a entrada de Tite, que falou muito, mas pouco fez no seu inócuo período de comando técnico da seleção.
Mesmo tendo fracassado prematuramente em duas Copas, a gente nunca cobrou muito dessas seleções dirigidas por Tite, por que afinal elas sempre se saíram a contento nos jogos eliminatórios da América do Sul.
Adenor Leonardo Bachi (Tite) é do tipo daqueles técnicos de futebol que não fedem nem cheiram. Têm lá o seu valor, mas está longe de ser considerado expoente na arte de treinar futebol.
Mas Fernando Diniz, o atual treinador, perdoem-me a franqueza, mas é desprovido de currículo para comandar a nossa seleção, pois como técnico no futebol brasileirio nunca demonstrou estar entre os melhores.
É verdade que deu nova fisionomia ao time do Fluminense, levando o tricolor carioca a ganhar a Libertadores, mas isso por si só é muito pouco para consagrar um treinador, pois se trata de um torneio mata-mata onde o fator sorte, não raro, marca presença.
As convocações feitas por Fernando Diniz beiram as raias do ridículo. A seleção que ora nos representa, com todo respeito, se fosse um time disputando o Brasileirão, estaria brigando hoje não mais do que por vaga para a Copa Sul-Americana.
Você já olhou a tabela das eliminatórias da América do Sul ? Não? Então nem olhe, porque vai ficar chocado ao ver o Brasil, de Pelé, Garrincha & Cia, ocupando a 5ª colocação, abaixo da Venezuela. Sim a Venezuela de Nicolás Maduro. Aquela com quem o amontoado de Fernando Diniz empatou dia 12 na Arena Pantanal.
Afora o fato de termos o maior número de copas do mundo conquistadas, resta-nos ainda o orgulho de o Brasil ser a única nação que esteve presente em todos os campeonatos mundiais.
Mas a continuar como está, se não houver um reconvocação sábia e objetiva de técnico competente para refazer a seleção canarinho, essa exclusividade poderá até ir para o brejo nessas eliminatórias, ou, na melhor das hipóteses, termos que disputar uma repescagem para manter o status de único país de todas as Copas.
A derrota para a Colômbia, ontem, foi vexatória. Um acinte ao bom nome do futebol brasileiro. Pode até ser encarada como normal pela direção técnica da seleção e pelos mentores da CBF, mas aos olhos da crítica esportiva e da torcida brasileira se afigura como algo sombrio, que mede medo, que provoca calafrios.
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