Na semana que vem a seleção masculina de basquete faz seus dois últimos jogos na fase classificatória da qualificação das Américas para o Mundial, e precisa vencer para se garantir entre os 32 países que estarão na China, a partir de 31 de agosto.

A primeira partida será quinta-feira, contra as Ilhas Virgens e a seleção dirigida pelo croata Aleksandar Petrovic já pode garantir a vaga, se vencer. Se sair derrotada a vaga será decidida em jogo direto com a República Dominicana, domingo, em Santo Domingo e serão duas possibilidades.

Se os dominicanos forem derrotados pela Venezuela, o Brasil ainda pode até perder seu último jogo, se for por diferença de até 17 pontos, pois venceram a partida de ida por 100 a 82. Mas se a República Domincana vencer a Venezuela, uma derrota por qualquer placar elimina a seleção brasileira.

O Mundial é importante porque dá vagas aos dois melhores times das Américas para os Jogos de Tóquio em 2020, mas uma delas está praticamente garantida pelo forte time americano.

Com isso o Brasil terá de brigar com a Argentina, algoz nos Jogos do Rio 2016, com o Canadá, que venceu os dois jogos no qualificatório e com a Venezuela, que impôs uma das três derrotas nessa competição.

E se a classificação para Tóquio não vier no Mundial as coisas se complicam ainda mais, já que as últimas quatro vagas serão disputadas em quatro torneios de seis seleções cada, em que só o campeão se garante.

E novamente não passamos por um grande momento e exemplo disso é o pequeno número de brasileiros na NBA, apenas três, Nenê, Raulzinho e Cristiano Felício, que estão jogando pouco e nem vem sendo chamados pelo treinador. E olha que já chegamos a ter nove, entre 2015 e 2017.

É uma seleção que ainda precisa muito dos veteranos Leandrinho, Marquinhos, Anderson Varejão, Hettsheimer e Alex Garcia e onde a renovação não está consolidada e os jovens não conseguiram virar protagonistas. Mesmo assim temos de torcer, é o que nos resta.