O brilhante atleta marcou época no Tricolor Paulista. Foto: Reprodução

O brilhante atleta marcou época no Tricolor Paulista. Foto: Reprodução

Roberto Dias, brilhante quarto-zagueiro e também volante que defendeu o São Paulo Futebol Clube por 523 jogos, entre 1960 e 1973, completaria 79 anos nesta sexta-feira (7).

Dias, que nos deixou aos 64 anos, no dia 30 de setembro de 2007, vítima de uma parada cardiorrespiratória, sempre é lembrado por Milton Neves como o maior jogador da história do Tricolor Paulista, superando o ex-goleiro Rogério Ceni, atual treinador do Flamengo.

Para Miltlon Neves, aliás, Roberto Dias deveria ter sido o titular brasileiro em duas copas do mundo: em 1966 na Inglaterra e em 1970 no México.

Embora estivesse presente na lista dos 47 jogadores que fizeram a preparação da seleção brasileira em Serra Negra (SP) e Caxambu (MG), acabou não sendo relacionado na lista final dos convocados por Vicente Feola para a Copa de 1966. E, em 1970, novamente foi preterido, desta vez por Zagallo, que formou a zaga brasileira com Brito e Piazza.

REVERÊNCIA DE PELÉ

Para Pelé, Roberto Dias foi um de seus melhores marcadores.

"Eu dizia que o Dias era um grande jogador, que costumava fazer mais o papel do Clodoaldo. Mas em jogos contra o Santos, ele me marcava. E era chato pra caramba na marcação. Mas era um jogador muito bom e que jogava na bola. Eu tive grandes jogadores me marcando, entre eles o Beckenbauer, da Alemanha. Mas o Dias foi realmente um dos melhores", disse Pelé.

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Milton Neves e Roberto Dias em 27 de dezembro de 2005, durante o programa "Golaço", da Rede Mulher. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

Equipe do São Paulo na Taça de Prata de 1970. Em pé, da esquerda para a direita: Gilberto Sorriso, Sérgio Valentim, Roberto Dias, Édson Cegonha, Jurandir e Forlan. Agachados: Paulo Nani, Terto, Pedro Rocha, Gérson e Paraná

 

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