"El Tigre” morreu na capital paulista em 6 de setembro de 1969

"El Tigre” morreu na capital paulista em 6 de setembro de 1969

Exatamente 130 anos atrás, no dia 18 de julho de 1892, nascia na cidade de São Paulo-SP Arthur Friedenreich, o primeiro grande craque do futebol brasileiro. “El Tigre” morreu na capital paulista em 6 de setembro de 1969.

Fridenreich começou a jogar no time paulista do Germânia, clube que defendeu em 1909 e 1911. Jogou ainda pelo Ypiranga (1910, 1913, 1914 1915 e 1917), Mackenzie (1912), Atlas (1914), Clube Brasil-SP (1912 e 1935), Paysandu-SP (1915/16), Paulistano (1916/17/18 a 1929), Internacional-SP (1929), Atlético Santista-SP (1929), São Paulo da Floresta (1930 a 35), Santos (1930 e 1935), Dois de Julho-SP (1933) e Atlético Mineiro (1933).

TÍTULOS

Campeão paulista (1918/19, 1921, 1926/27 e 1929), todos pelo Paulistano, e 1931 pelo São Paulo da Floresta; brasileiro de seleções (1920, 1922/23), por São Paulo; e sul-americano (1919 e 1922), pela Seleção Brasileira.

O jornalista Luiz Carlos Duarte, editor geral do jornal Agora São Paulo, escreveu em 2013, a biografia do nosso primeiro craque.

 

Fernandinho escalou assim sua Seleção de todos os tempos. Goleiro: Júlio César; laterais: Leandro e Jaime de Almeida; zagueiros: Domingos da Guia e Hélcio; meias: Didi e Zico; atacantes: Zizinho, Jair Rosa Pinto, Ademir Menezes e Friedenreich; técnico: Flávio Costa. Imagem: Revista Placar

 

O lendário Friedenreich esteve em Neves Paulista-SP para acompanhar um amistoso. Na imagem, ele aparece à direita, de terno e óculos. Ao seu lado, olhando para a câmera, está Romildo

 

Arthur Friedenreich é destaque na Veja São Paulo de maio de 2012. Foto: Reprodução/Veja São Paulo

 

Da esquerda para a direita, em pé: Casemiro, Orlando, Osny, Gullo, Rubens Salles e Lagreca. Agachados: Formiga, Demósthenes, Friedenreich, Maclean e Hopkins. Foto reprodução do livro "Um show de rádio", de Carlos Coraúcci

 

A outra foto mostra o grande centroavante Arthur Friedenreich recebendo um troféu do diretor do São Paulo Futebol Clube, o Dr. Caetano Estelita Pernet. Atrás, à sua esquerda, vê-se apenas o rosto do ex-jogador corintiano Armando Del Debbio, campeão paulista de 1922 (ano do Centenário da Independência do Brasil) integrante do famoso trio final do Alvi-Negro: Tuffy, Grané e Del Debbio. Na foto também estão o então reporter de campo Elpidio Reali Jr. segurando seu microfone de campo, o presidente tricolor Laudo Natel, bem como o também repórter de campo Ethel Rodrigues, penúltimo à direita. Foto enviada pelo querido Sylvio Freitas

 

O jornalista Sylvio Freitas entrevistou Arthur Friedenreich em 1958, logo após a Copa da Suécia para o jornal "O Mundo Esportivo". Ao término da agradável conversa, o craque presenteou o jovem jornalista com este cantil, devidamente grafado com suas iniciais, feitas pelo próprio Firedenrich. Foto enviada por Sylvio Freitas

 

O terceriro em pé, da esquerda para a direita é Oberdan Cattani. O décimo é Del Debbio. O penúltimo, super elegante, de óculos escuros, é o genial Friedenreich. O quarto agachado é Hércules e o quinto é Araken Patuska. Foto enviada por Sylvio Freitas

 

Leônidas da Silva, Friedenreich e Ademir de Menezes. Foto enviada por Marcelo de Paula Dieguez

 

Essa camisa era quente.

 

O ainda menino Friedenreich

 

Seleção Brasileira campeão sulamericana em 1919. Friedenreich é o terceiro agachado.

 

O jovem Friedenreich, em 1919

 

Friedenreich conversando com Pelé tendo Leônidas da Silva logo atrás. Vocês sabiam que essa foi a única vez que os três gênios estiveram lado a lado? Aconteceu em janeiro de 1959, quando o então jornalista esportivo Benedito Ruy Barbosa lançou o livro "Eu sou Pelé". Foi o primeiro livro a homenagear o "Príncipe" Pelé que, à época, não era ainda Rei. Tanto que, meses antes, Didi fora escolhido como o melhor do mundo, na Copa da Suécia

 

Vejam como ficou a rua Sete de Abril quando do lançamento do livro "Eu sou Pelé". O evento "entupiu" o centro de São Paulo. E vejam o Gordini branco: era do jornalista Orlando Duarte. Crédito da foto: Arquivo pessoal do escritor Benedito Ruy Barbosa.

 

Esta formação é do São Paulo da Floresta, clube precursor do São Paulo Futebol Clube. Embora tenha tido curta existência (fundado em 1930, desapareceu cinco anos depois), conquistou o título paulista de 1931. Os heróis daquela campanha estão imortalizados nesta foto. Da esquerda para a direita vemos Armandinho, Barthô, Bino, Araken, Clodô, Friedenreich, Luizinho, Sasso, Milton e Junqueirinha. Agachado está Joãozinho.

 

Marcelo de Paula Dieguez nos enviou essa foto de Fried no Mengão. Grande Milton. Estou te mandando as fotos do Friedenreich, que jogou no Flamengo em 1935. Mas antes, em 1917 e 1923, já havia atuado pelo Flamengo, por empréstimo, conforme ficha de inscrição da época. Um abraço do amigo Marcelo."

 

Marcelo de Paula Dieguez nos enviou essa ficha de Fried.Grande Milton. Estou te mandando as fotos do Friedenreich, que jogou no Flamengo em 1935. Mas antes, em 1917 e 1923, já havia atuado pelo Flamengo, por empréstimo, conforme ficha de inscrição da época. Um abraço do amigo Marcelo."

 

Friedenreich foi um craque do início do século XX, que marcou 1.329 gols em 26 anos de futebol. A Fifa reconhece

 

Vejam Romualdo Arppi Filho começando em 1960, com o Morumbi em construção. O capitão do Nacional de Montevidéo recebe uma flâmula da Federação Paulista de Futebol. De óculos escuros, o lendário Arthur Friedenreich testemunha o ato e o "menininho" Romualdo também o observa. Ele é o antepenúltimo. Do seu lado, segurando uma das bolas, o bandeirinha Germinal Alba

 

Foto publicada na obra "História do Futebol no Brasil - 1894-1950", de Thomas Mazzoni, mostra dois dos maiores ídolos brasileiros dos gramados reunidos. Friedenreich (à esquerda) e Leônidas da Silva

 

Era a partida de inauguração do estádio do EC Hepacaré e nesse dia o time foi goleado pelo Fluminense por 5 a 0. A amistoso foi apitado pelo célebre Arthur Friedenreich.

 

Dondinho é o terceiro, da esquerda para a direita, no time do EC Hepacaré, de Lorena, no interior de São Paulo, no dia 30 de março 1941. O goleiro é Gilson e você ainda vê Romualdo, Anibal e Chibica.

 

Embora tenha marcado época no Paulistano, onde conquistou inúmeros títulos, Fried também vestiu a camisa do Germania, como mostra esta foto de 1914, em que está à frente de gorro branco

 

Um encontro de craques históricos. Da esquerda pra direita, Leônidas da Silva, o Diamante Negro do futebol que eternizou o chute de bicicleta e até virou nome de chocolate, o inesquecível Arthur Friedenreich com seus 1329 gols e grandes momentos com a camisa do Paulistano e Pelé, o Rei do futebol

 

Friedenreich, Manoelito e Feitiço no Pacaembu, pouco antes de jogo do Palmeiras na década de 1950. Foto: arquivo do Portal Terceiro Tempo

 

Dois momentos de Friedenreich

 

Friedenreich, em 1955. Foto: Reprodução da revista Esporte Ilustrado

 

Arthur Friedenreich (à esquerda), na capa da Revista do Globo de 25 de maio de 1935. O Santos disputou vários amistosos contra equipes gaúchas naquele período. Foto publicada no Facebook da ASSOPHIS

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