O clássico entre São Paulo e Palmeiras, que acabou empatado em 1 a 1, no último domingo (3), no Morumbi, foi para lá de polêmico. Os são-paulinos deixaram o Morumbi reclamando muito da arbitragem de Matheus Delgado Candançan, que não teria assinalado uma penalidade para o Tricolor e não teria mostrado cartão vermelho em Richard Ríos, após violenta entrada em Pablo Maia.
Nos bastidores do Morumbi, o presidente são-paulino, Julio Casares, esbravejou contra a equipe de arbitragem do Choque-Rei.
"Não pode atuar essa forma. Vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri. O auxiliar do Abel, João, rindo, ironizando. Chega de o Abel apitar jogo no Paulistão. Ou a Federação tem força e autonomia, ou vamos repudiar em todas as instâncias. Foi uma vergonha o que vimos no Morumbi hoje. Pênalti absurdo, e depois o VAR chama o árbitro em um pênalti legítimo do Luciano e ele se acovardou. A agressão ao Pablo, quase arrebentam o moleque, era para cartão vermelho direto. Ele dá amarelo, e o VAR se omitiu. Hoje é um dia triste para o futebol paulista. Reitero, o futebol paulista que é forte, tem uma liderança grande do Reinaldo [Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol], mas não pode acontecer o que aconteceu hoje", desabafou Casares.
"Queremos representar contra o auxiliar do árbitro, que xingou o Calleri, o Calleri estava quieto. Todos protestando e chamando ele, ele se acovardou quando o VAR chamou. O lance do Pablo é uma vergonha. Um garoto que foi convocado para a Seleção Brasileira. Pênalti absurdo. Se for assim, ele tem que dar durante os jogos quatro ou cinco pênaltis por jogo. O goleiro sai, a bola é dele. Eu lamento, não é exaltação, porque a vitória era merecida pelo que construímos dentro de campo. Lamentamos profundamente a omissão do VAR, a incompetência do árbitro. No lance do Pablo ele deu amarelo, e o VAR não chamou. O que o VAR está fazendo", completou cartola.