O sorteio da Copa Libertadores, realizado na noite de ontem, em Luque, no Paraguai, colocou o River Plate no caminho do Cruzeiro. Apesar de ter pela frente o atual campeão do torneio, o presidente Wagner Pires disse não temer o time argentino.

"Não temos temor. É um clube que chega sempre na final, como o Cruzeiro é. Vai ser uma disputa bonita, como a gente vem dizendo, um espetáculo bonito, e espero que a gente saia com a vitória", iniciou, em entrevista ao SporTV.

Apesar do respeito, o histórico mostra que o Cruzeiro costuma se dar bem contra o River. Em 15 jogos, a Raposa venceu 11 e perdeu somente quatro. Em 2015, a saída da Libertadores foi amarga, vencendo por 1 a 0 no Monumental e perdendo por 3 a 0 no Mineirão. Em 1976, a história foi diferente, e o Cruzeiro comemorou seu primeiro título continental em cima dos Millonarios.

"Quem quer ser campeão tem que ganhar, seja qual for o adversário. O River é um grande time, em 76, eu estava no Rio de Janeiro, mas já torcia para o Cruzeiro. Agora, como dirigente, espero fazer uma situação diferente. Vamos entrar para ganhar, como é normal e o Cruzeiro sempre faz", acrescentou Wagner.

Para ser campeão, o Cruzeiro corre o risco de enfrentar outros argentinos pelo caminho. Se eliminar o River Plate, a equipe pegará Cerro Porteño ou o San Lorenzo. Nas semifinais, há chances de um reencontro contra o Boca Juniors, que eliminou o time celeste no ano passado.

"Todos os campos argentinos não são bons. O Monumental, como estádio, é mais agradável de se jogar. Mas independente disso, são dois grandes argentinos e respeitamos eles. Parabenizo ao povo argentino, mas vamos lutar para ganhar", encerrou.