Cruzeiro decidiu a Supercopa três vezes, duas delas diante do Racing-ARG (Foto:Conmebol/Divulgação)

Cruzeiro decidiu a Supercopa três vezes, duas delas diante do Racing-ARG (Foto:Conmebol/Divulgação)

A Conmebol ainda não definiu todos os critérios para a classificação dos clubes sul-americanos ao novo Mundial de Clubes da Fifa, que contará com 24 equipes, mas uma proposta já está em andamento na entidade. Em reunião em Assunção, a diretoria da Conmebol propôs a criação de uma nova Supercopa para definição de duas vagas do continente para no Mundial de 2021.

Na reunião, que aconteceu na última quinta-feira (18), o presidente da entidade, Alejandro Dominguez, propôs uma reedição da Supercopa de campeões da Libertadores que reuniria todos os times que já venceram a Libertadores ao longo da história.

O novo Mundial de Clubes terá seis vagas para times sul-americanos. Além das duas vagas oferecidas através da Supercopa, pela proposta de Dominguez, iria ao Mundial de 2021 os vencedores da Libertadores de 2019, 2020, além dos vencedores da Copa Sul-Americana das mesmas temporadas. Por incompatibilidade no calendário, a CBF já se manifestou contra a disputa da competição.

A Supercopa foi disputada entre 1988 e 1997, sempre reunindo os clubes que já tinham conquistado a Libertadores. Cruzeiro (1991 e 1992) e Independiente-ARG (1994 e 1995) são os maiores campeões com dois títulos cada. Além da Raposa, o São Paulo é mais um representante brasileiro que levantou o troféu (campeão em 1993). O método de disputa era no sistema mata-mata simples, com jogos de ida e volta, similar ao modelo da atual Copa Sul-Americana. A primeira edição contava 13 equipes, que era o número de campeões da Libertadores até então. Hoje seriam 25 participantes.

A Supercopa Libertadores teve apenas dez edições e rendeu alguns embates antológicos naqueles selvagens anos 1990. Em 1993, quando a título foi decidida pelo Flamengo, que contava com Marcelinho Carioca, Casagrande e Renato Portaluppi, enfrentou o São Paulo multicampeão, que participava de sua segunda Supercopa. Após dois jogos de altíssimo nível, ambos empatados por dois gols, o time de Telê Santana venceu nos pênaltis e faturou mais um título continental.

Em 1995, o Flamengo voltaria a disputar a final, desta vez para o Independiente. O rubro-negro caiu diante da equipe argentina que contava com Mondragón, Serrizuela, Gustavo López e Jorge Burruchaga. No Maracanã, o de Romário, na época melhor jogador do mundo, não foi o bastante, já que na Argentina o Independiente fez uma vantagem de 2 a 0.

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