Qual o prazer em ver Richarlyson, Roberto Firmino, Danilo, Fredy e coisa e tal? Foto: CBF

Qual o prazer em ver Richarlyson, Roberto Firmino, Danilo, Fredy e coisa e tal? Foto: CBF

Em breve, a Seleção Brasileira fará mais três jogos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Catar. Chile, Argentina e Peru serão os adversários, nos dias 2, 5 e 9 de setembro. Pergunto: o torcedor brasileiro quer saber disso?

Não.

Jogo da seleção do Tite é um sonífero.

Qual o prazer em ver Richarlyson, Roberto Firmino, Danilo, Fredy e coisa e tal?

Nenhum.

E ver o Flamengo, o Atlético Mineiro ou até mesmo o Palmeiras, em menor escala, pois que o time do português Abel Ferreira, dos três, é o que mais oscila, quem quer?

Nem precisa fazer pesquisa.

Jogos destas três forças do futebol brasileiro são atrações, despertam curiosidade, dão prazer.

Muito diferente do que acontece com a Seleção Brasileira.

A seleção do Tite não exibe ousadia, não tem criatividade, se ressente de criatividade. Além disso, quem acompanha futebol sabe que o técnico privilegia um grupo de amigos, que inclui jogadores e integrantes da comissão técnica, seu filho entre estes.

A Seleção Brasileira domina a competição classificatória para o mundial. Vai conseguir a vaga com facilidade. Mas isso, sinceramente, não pode servir de alento, pois as outras seleções do continente mostram um futebol tão ou mais pobre do que o de Tite e cia.

E quando a verde e amarela sai do quintal sul-americano e se arrisca a enfrentar uma seleção europeia, se dá mal.

Tem sido assim nas últimas copas do mundo.

Na última, em 2018, foi eliminada pela Bélgica, que nem pertence ao primeiro patamar da bola da Europa.

O que se vê hoje no Brasil é o que já se observa há muito tempo na Europa. Clubes como Manchester City, Bayern de Munique, Barcelona, hoje, sem Messi, um pouco menos, Real Madrid, são melhores, têm mais estrelas do que as seleções de seus países.

No Brasil, Flamengo, Galo e Palmeiras conseguem reunir mais estrelas em seus times do que a Seleção Brasileiras.

Com dinheiro em caixa, fruto de boas administrações, casos de Fla e Palmeiras, e de recursos de mecenas, e aí falo do Galo, estes clubes mostram volúpia para contratar e exibem elencos com pelo menos dois bons jogadores para cada posição.

Para piorar o cenário, Tite teima em não convocar jogadores como Bruno Henrique e Gerson, hoje no futebol francês. E, quando convoca, como é o caso de Gabigol, insiste em mantê-los na reserva.

Na avaliação de Tite, Gabiel Jesus, Firmino e Richarlyson são melhores do que Bruno Henrique e Gabigol.

Isso explica a falta de interesse do torcedor brasileiro pela sua seleção.

Pois que, perto de Fla, Galo e Palmeiras, a Seleção Brasileira está no mesmo patamar do folclórico Íbis.

É triste.

Mas é verdade.

 

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