Um dos bons pilotos de sua geração, mas que conseguiu uma única vitória na Fórmula 1, o francê Olivier Panis, que hoje possui uma equipe na ELMS (European Le Mans Series), completa 58 anos nesta segunda-feira (2).
Panis, que estreara em 1994 na Fórmula 1, então pela Ligier-Renault, neste mesmo ano conquistara seu primeiro pódio, o segundo lugar no GP da Alemanha, en Hockenheim, feito que repetiu no ano seguinte pela mesma Ligier, agora equipada com o propulsor da Mugen-Honda, desta feita ao GP da Austrália, em Adelaide.
Panis ainda foi piloto da Prost-GP (equipe que Alain Prost fundou, a partir da compra da Ligier), BAR-Honda e Toyota, esta sua última equipe, na temporada de 2004.
EM 1996, A VITÓRIA NO GP DE MÔNACO...
Domingo, 19 de maio de 1996;
Se alguém apostou nas já existentes casas de apostas europeias em uma vitória do francês Olivier Panis, da Ligier-Mugen/Honda, no Grande Prêmio de Mônaco, certamente teria levado uma bolada para casa...
O Grande Prêmio de Mônaco de 1996 marcou a última das nove vitórias da equipe francesa Ligier na Fórmula 1, única do também francês Olivier Panis, que deixou a categoria em 2004, ano em que competiu pela Toyota, após passar pela Prost (que comprou a Ligier), McLaren (como piloto de testes) e BAR.
Após largar em 14º, Panis fazia uma prova regular com sua JS43 impulsionada pelo robusto motor V-10 da Mugen/Honda, mas passou a imprimir um ritmo forte quando necessário.
Ele contou com muitos abandonos, principalmente provocados pela chuva, determinante para vários acidentes que impediram os favoritos de chegarem até o final, casos do pole Michael Schumacher (Ferrari), Jacques Villeneuve (Williams) e Mika Hakkinen (McLaren). Outros postulantes à vitória também não terminaram, com problemas mecânicos: Damon Hill (Williams) Jean Alesi e Gerhard Berger, ambos da Benetton.
Apenas quatro carros receberam a bandeira quadriculada: Olivier Panis (Ligier-Mugen/Honda); David Couthard (McLaren-Mercedes) e os dois carros da Sauber-Ford (Johnny Herbert e Heinz-Harald Frentzen).
Panis tinha como companheiro de equipe o brasileiro Pedro Paulo Diniz, outro que não completou a corrida, com um problema de câmbio. As laterais do carro azul estampavam o patrocínio da Parmalat, que chegou à escuderia pelas mãos de José Carlos Brunoro, após sua experiência com a empresa italiana junto ao Palmeiras, no futebol.
TAMBÉM FOI O ÚLTIMO ANO DA LIGIER NA FÓRMULA 1
A temporada de 1996 acabou sendo a última da equipe fundada por Guy Ligier (1930-2015). Ao término daquele ano ele negociou a equipe com o ex-piloto Alain Prost, que fundou a Prost Grand Prix, que esteve no grid até o final de 2001, sem nunca ter conseguido uma vitória.
A Ligier segue existindo como fabricante de carros de passeio na França e também produzindo modelos (protótipos) para competições de endurance (longa duração).
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