As equipes de Sylvinho e de Diniz podem não escapar pela bola, mas sim pela ruindade de seus rivais. Fotos: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians e Ivan Storti/Santos FC

As equipes de Sylvinho e de Diniz podem não escapar pela bola, mas sim pela ruindade de seus rivais. Fotos: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians e Ivan Storti/Santos FC

Pouco antes do início do Brasileirão, neste espaço, escrevi que dificilmente a dupla Corinthians e Santos passaria ilesa neste Nacional. A minha aposta era que pelo menos um Alvinegro paulista cairia. E, quem sabe, até mesmo os dois juntos… 

Bem, e pelo que temos notado em campo, os dois gigantes do futebol brasileiro dão mesmo toda a pinta de que seus times farão briga de foice no escuro na parte de baixo da tabela. O Timão ainda chegou a se animar com a vitória contra o América e empate diante do Palmeiras no Allianz, mas a bovina derrota para o Red Bull Bragantino jogou enorme balde de água fria na cabeça dos corintianos. 

O santista também chegou a ficar um pouco aliviado na semana passada com a boa vitória contra o Ceará, pelo placar de 3 a 1. Mas a campanha até aqui, com quatro pontos em quatro jogos, e a derrota para o Fluminense, jogando pouquíssima bola, fizeram com que o torcedor do Alvinegro praiano voltasse a perder o sono. 

Mas existe, sim, uma boa notícia para os torcedores dos alvinegros paulistas. E ela não vem, é claro, dos próprios clubes, mas sim de seus rivais na luta contra o rebaixamento. Acontece que, pelo andar da carruagem, se Corinthians e Santos não se livrarem do Z-4 por méritos, podem muito bem escapar por causa da ruindade do quarteto Juventude, Cuiabá, América-MG e Chapecoense. 

As equipes que subiram para da Série B no ano passado se mostraram nas primeiras quatro rodadas totalmente despreparadas para encarar a Série A. Tanto que Chape, Juventude e América já estão no Z-4, enquanto o Cuiabá ocupa a 15ª posição, com apenas dois pontos em quatro jogos. 

Mas que isso não faça com que Corinthians e Santos se acomodem. Os dois times precisam desesperadamente buscar reforços certeiros - e não mais do mesmo - no mercado da bola para não correr riscos. “Ah, mas os dois estão quebrados financeiramente…”. Sim, estão, e ficarão ainda mais se forem para a Série B, reduzindo drasticamente a verba da cota de TV. Vejam o exemplo do Cruzeiro… 

 

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