O jornalista Paulo Roberto Martins, o impagável Morsa, e Joel Camargo (1944-2014) estudaram juntos no Externato Santa Rita, de Santos-SP.
Em um dia de 1956, os dois e mais alguns coleguinhas mataram aula e foram ver o Santos treinar.
À época, o Peixe tinha um zagueiro chamado Mourão, que veio de Recife.
Mourão era um beque fraco e, toda vez que ele pegava na bola, a molecada gritava: “vai embora, Mourão. Larga mão, Mourão” ou “você não joga nada, Mourão”.
Ah, pra quê...
Na quarta gritaria contra o zagueiro pernambucano, Hélvio Piteira (1913-1984), o beque-central e líder do time, foi até o alambrado e disse severamente aos meninos: “Molecada, para com isso, porque o Mourão é bravo, assassino e adora matar meninos que o vaiam. Lá em Recife ele matou mais de 30!”.
A molecada se entreolhou, o treino seguiu e aí, toda vez que o Mourão pegava na bola, até para bater lateral, os meninos gritavam: “Grande, Mourão”, “beleza, Mourão”, “é isso aí, Mourão”, “parabéns, Mourão”, “Mourão é seleção na Suécia 58”...
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