Fachada da casa juventina na Mooca, cujo nome oficial é Conde Rodolfo Crespi. Foto: Divulgação/Clube Atlético Juventus

Fachada da casa juventina na Mooca, cujo nome oficial é Conde Rodolfo Crespi. Foto: Divulgação/Clube Atlético Juventus

Hoje, 20 de abril de 2024, o Clube Atlético Juventus completa 100 anos de fundação.

E, para celebrarmos esta data tão especial do clube encravado no tradicional bairro da Mooca, na zona leste da capital paulista, lembramos a história do Estádio Conde Rodolfo Crespi, palco dos jogos da equipe grená, que popularmente é chamado de Estádio da Rua Javari. 

A casa juventina foi fundada em em 10 de Novembro de 1929, e o nome oficial é uma homenagem ao empresário italiano Rodolfo Crespi, que morreu em 1939. Ele foi o dono do Cotonifício Crespi, primeiro estabelecimento brasileiro de fiação em escala industrial, situado nas proximidades de onde foi erguido o estádio do clube de uniforme grená.

Com capacidade atual para 4000 pessoas, a Rua Javari registrou seu público recorde em 13 de julho de 1941, um domingo, quando 15.000 torcedores viram o Juventus ser derrotado pelo Corinthians por 3 a 1.

Na ocasião, Carlinhos e Servílio colocaram o Timão em vantagem. Ferrari descontou para o Juventus e Teleco fez o terceiro para o Alvinegro, de acordo com o "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte.

Em 6 de julho de 1957 foram inaugurados os refletores numa partida entre Juventus e Palmeiras, válida pelo Torneio Roberto Ugolini. Na ocasião, o Verdão venceu por 3 a 1, gols de Geo, Romeiro e Américo para os alviverdes. Neves descontou para o time da Mooca, segundo "A Gazeta Esportiva" do dia 21 de março de 1957.

A precariedade da iluminação e a má disposição de sua instalação, fez com que os holofotes fossem removidos, motivo pelo qual a equipe passou a realizar jogos apenas com luz natural.

Segundo Pelé, seu gol mais bonito aconteceu no estádio juventino, em 2 de agosto de 1959, diante do goleiro "Mão de Onça". Como não há nenhum registro de imagem do feito do Rei do Futebol, o cineasta Anibal Massaini Neto, no filme "Pelé Eterno", utilizou uma animação em computador para ilustrar o que muitos outros, além do jogador, também apontaram aquele como um gol genial e inesquecível.

Em 29 de agosto de 2006, um busto foi inaugurado na Rua Javari, em homenagem ao gol de Pelé. Naquela tarde fria paulistana, o Rei do Futebol descerrou a faixa do seu busto e deu o pontapé inicial em uma partida de veteranos, que contou com uma seleção formada por ex-jogadores de diversos times contra ex-jogadores do Juventus.

O estádio não fica junto ao clube social (situado na Rua Juventus), e, após passar por uma reforma em suas instalações, em 2006, passou a contar com vários equipamentos que tornaram o pequeno estádio mais confortável, como cadeiras estofadas na tribuna de honra, assentos grená e branco na arquibancada coberta, placar eletrônico e ampliação do sistema de som, entre outros.

Acima, confira Brida e Brecha (esq), no Clube Atlético Juventus, ao lado do busto de Pelé, inaugurado em agosto de 2006, em homenagem ao gol mais bonito da carreira do Rei do Futebol. O jogo que Pelé marcou o gol que ele mesmo acha o mais bonito de todos, aconteceu de baixo de muita chuva no dia 2 de agosto de 1959, no estádio Conde Rodolfo Crespi (a famosa Rua Javari). Uma vitória do Santos sobre o Juventus por 4 a 0. Após o cruzamento de Dorval, Pelé dominou a bola, chapelou Julinho, depois Homero e depois Clóvis. Deu um último lençol no goleiro Mão-de-Onça (que pegou só barro) e de cabeça fez seu terceiro gol do jogo. O mais bonito de sua carreira. Único. Mágico. Sem registro

Acima, confira Brida e Brecha (esq), no Clube Atlético Juventus, ao lado do busto de Pelé, inaugurado em agosto de 2006, em homenagem ao gol mais bonito da carreira do Rei do Futebol. O jogo que Pelé marcou o gol que ele mesmo acha o mais bonito de todos, aconteceu de baixo de muita chuva no dia 2 de agosto de 1959, no estádio Conde Rodolfo Crespi (a famosa Rua Javari). Uma vitória do Santos sobre o Juventus por 4 a 0. Após o cruzamento de Dorval, Pelé dominou a bola, chapelou Julinho, depois Homero e depois Clóvis. Deu um último lençol no goleiro Mão-de-Onça (que pegou só barro) e de cabeça fez seu terceiro gol do jogo. O mais bonito de sua carreira. Único. Mágico. Sem registro


O estádio Conde Rodolfo Crespi, do Clube Atlético Juventus, ao contrário do que muita gente imagina, já teve seus dias de iluminação. Ou melhor, noites.

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O massagista e o artilheiro: Elias Pássaro e Buzzone sempre amaram o CA Juventus.

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Elias Pássaro e Bianchi: os anjos da guarda do Moleque

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As acanhadas arquibancadas da Rua Javari recebendo cartolas e torcedores engravatados. Elias Pássaro está ao lado do moleque de óculos e de Conga (dava um chulé...). Era o

As acanhadas arquibancadas da Rua Javari recebendo cartolas e torcedores engravatados. Elias Pássaro está ao lado do moleque de óculos e de Conga (dava um chulé...). Era o "passarinho" Luis Carlos, seu filho querido. E quem está de paletó preto? O grande Bauer, então técnico do Juventus. À frente do "Monstro do Maracanã", de boné típico da época, o molequinho Mauro Beting, hoje jornalista

 

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