Sicupira tinha 77 anos e vivia em Curitiba

Sicupira tinha 77 anos e vivia em Curitiba

Maior ídolo da história do Athletico-PR, com boas passagens também por Corinthians e Botafogo, Barcimio Sicupira Júnior morreu na tarde deste domingo, em Curitiba, aos 77 anos. Sicupira tinha passado recentemente por uma cirurgia nos pulmões. A informação é do portal UmDois Esportes. 

O ex-camisa 8 rubro-negro foi um dos principais destaques da equipe paranaense na conquista do estadual em 1970 (havia 12 anos que o Furacão estava na fila). Pelo Athletico Paranaense, Sicupira fez 154 gols.

Em 1972, Sicupira foi emprestado ao Corinthians. Ele jogou poucas partidas pelo alvinegro, mas elas foram suficientes para que ele ganhasse a simpatia da Fiel torcida.

Sicupira foi autor de um gol histórico do Corinthians. O time empatava por zero a zero com o Ceará, no lotado Pacaembu (68.961 torcedores estavam presentes), no dia 14 de dezembro de 1972. Só a vitória interessava ao Corinthians para que ele ficasse vivo no Brasileirão.

Aos 45 minutos, após cruzamento de Nélson Lopes, Sicupira concluiu de primeira, o goleiro Hélio Show _até então destaque da partida_ atrapalhou-se com a bola e ela entrou. Hélio Show ficou desesperado e começou a dar socos no gramado. Sicupira festejou com a torcida corintiana o gol da classificação. Segundo o "Almanaque do Corinthians", de Celso Dario Unzelte, Sicupira fez 22 jogos pelo alvinegro do Parque São Jorge. Foram 10 vitórias, oito empates e quatro derrotas). O meia-atacante marcou quatro gols pelo Timão.

Sicupira tinha três filhos, uma neta, morava no bairro Alto da Rua Quinze, em Curitiba (PR). Ele nasceu na cidade de Lapa (PR) no dia 10 de maio de 1944. É considerado o maior jogador da história do Atlético Paranaense e um dos cinco melhores do futebol do Paraná.

Tornou-se comentarista esportivo em 1976, quando parou de jogar. Nos anos 2000 passou a comandar a equipe esportiva da rádio Banda B, líder de audiência no Paraná.

Sicupira começou no Ferroviário, atual Paraná Clube, e depois defendeu o Botafogo, o Botafogo de Ribeirão Preto, o Atlético Paranaense, o Corinthians (em 72) e de novo o Atlético Paranaense em 1976, quando encerrou a carreira.

Repare, antes, no canto direito, uma bela mulher trajando um biquíni ao lado da equipe do Furacão, algo inusitado na época. Da esquerda para a direita, em pé: Valtinho, Cláudio Deodato, Júlio, Di, Alfredo e Picasso. Agachados: Buião, Sicupira, Paulo Roberto Maluco, Sérgio Lopes e Nilson Borges. Foto enviada por Celso Cordeiro

 

Da esquerda para a direita, o segundo é Marcos Falopa e o último é Sicupira. Foto enviada por Marcos Falopa

 

Museu do Futebol. Foto: Gabriel Hamiko

 

Sicupira fala para Gêgê e ao vivo na Rádio Mulher, como foi o jogo entre Corinthians e Botafogo, no Pacaemnbu. Foto: Arquivo pessoal

 

Em pé, da esquerda para a direita: Toninho, Júlio, Lori Sandri, Rubens, Lili e Amauri. Agachados: Mazola, Valtinho, Sicupira, Sérgio Lopes e Nilson Bocão. Foto enviada por Fabrícia de Pelegrini

 

Campeão estadual de 1970 pelo Atlético-PR. A exótica câmera, com suas três objetivas, registram os campeões do Furacão, que acabavam de receber as faixas pelo título paranaense. Da direita para a esquerda: Nelsinho, Zé Leite, Sicupira (atrás de Zé Leite), Djalma Santos, Alfredo e Moraes Chiclete

 

Da esquerda para a direita, em pé: Pedrinho, Zé Maria, Luíz Carlos Galter, Vágner, Ado e Tião. Agachados: Vaguinho, Sicupira, Mirandinha, Rivellino e Marco Antônio. Foto enviada por Capitão Hilário

 

O elenco do Atlético Paranaense, posando com as faixas de campeão estadual de 1970. Da esquerda para a direita, em pé: Alfredo Ramos, pessoa não identificada, Claudio Passerino Moura (ex-presidente, já falecido), J. Hawilla (atrás), Djalma Santos, dirigente não identificado, Rubens (goleiro), Vanderlei, Zico, Alfredo e Júlio. Agachados: Moraes Chiclete, Gildo, Zé Leite, Sicupira, Nelsinho, Ferrinho, Toninho e Nilson Bocão

 

Da esquerda para a direita, em pé: o primeiro é Djalma Santos, Amauri, Zico, Valdomiro, Alfredo e jogador não identificado. Agachados: Zé Leite, jogador não identificado, Sicupira, Ferrinho e Nilson Bocão

 

No painel em homenagem a Sicupira, várias fotos do craque, que dá nome a um projeto, o "Projeto Sicupira, sustentabilidade e bem estar"

 

Com Milton Neves, observando o painel em homenagem a Sicupira na Arena da Baixada, em 12 de setembro de 2010. Emerson participou do Jogo das Estrelas, evento promovido pela Gazin

 

Milton Neves e o caraque Neto observam (no dia 12 de setembro de 2010) painel fotográfico em homenagem a Sicupira na entrada da Arena da Baixada em Curitiba, belo estádio do Atlético Paranaense.

 

Em pé da esquerda para a direita: o primeiro é Júlio, o segundo é Torino, o quarto é Dí, o quinto Alfredo, e o sexto é Neuri. Agachados: Buião, Sicupira, Madureira, Sérgio Lopes, e Didi Pedalada

 

 

 

 

 

Em pé, da esquerda para a direita: Valtinho, Cláudio Deodato, Júlio, Dí, Alfredo e Picasso. Agachados: Buião, Sicupira, Tião Quelé, Sérgio Lopes e Nílson. Foto de Manoel Mota, enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar

 

O Atlético Paranaense na Taça de Prata de 1970. Em pé: Hidalgo, Zico, Júlio, Hermes, Alfredo e Vanderlei. Agachados: Dorval, Sicupira, Sérgio Lopes, Toninho e Nílson. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na "Revista Manchete"

 

1964: veja o zagueirão Modesto em ação com a camisa do Peixe no Maracanã. Atrás dele está Haroldo. O camisa 9 é Sicupira.

 

Olá Kennedy, me chamo Henry Xavier sou deficiente visual e trabalho como Plantão Esportivo na Radio Banda B de Curitiba. Quando o Milton Neves veio a Curitiba, solicitou que eu enviasse uma fota minha pois ele havia comentado sobre mim em uma matéria falando do Sicupira que trabalha comigo na rádio. Ja faz algum tempo mas mesmo assim estou enviando. Agradeço se puder repassar para ele.ObrigadoHenry Xavier

 

Veja um combinado de jogadores de outros Estados, chamados de estrangeiros, que enfrentaram os atletas do Coritiba, na década de 60. Em pé, da esquerda para a direita, vemos: Barbosa, Edgar, Victor, Iauca, Altemir, Joca e Raul Plassmann. Agachados: o massagista Galieri, Calita, Adílson, Pedrinho, Quarentinha, Sicupira e Paraná.

 

Sicupira tornou-se um respeitado comentarista esportivo após parar com a bola

 

Sicupira com o pai, um de seus grandes incentivadores

 

Sicupira teve uma passagem rápida pelo Corinthians em 1972. Mas emocionou a Fiel em uma partida contra o Ceará no Pacaembu, quando marcou um gol no último minuto que permitiu ao Timão seguir adiante no Campeonato Brasileiro

 

Atletiba no estádio Couto Pereira lotado. Sicupira disputa a bola pelo Atlético. À direita, está o capitão Hidalgo, grande craque do Coxa

 

Sicupira em 1970 com a camisa do Atlético. Em 327 jogos pelo clube, marcou 156 gols

 

Em Ação! - Antoninho (à direita) e Sicupira (à esquerda), ambos do Botafogo de Ribeirão, vão para cima do goleiro Chicão, ex-Palmeiras. O árbitro ao fundo era Albino Zanferrari.

 

Maracanã lotado. Gainete disputa bola com atacante Sicupira, do Botafogo. O beque com a boca aberta é Fontana.

 

No Colégio Iguaçu, aos 11 anos, Sicupira veste a camisa 11

 

Sicupira em 1969 na antiga Baixada

 

Homenagem de Sicupira ao jornalista Milton Neves. A foto acima é de 1970, ano em que o Atlético Paranaense foi campeão estadual

 

Em foto da antiga Revista do Esporte, um dos fortes ataques do Botafogo do final dos anos 60: Gérson, Sicupira e Bianchini (os três de pé). Agachados: Jairzinho e Artur.

 

Sicupira no Botafogo. Em pé: o lateral-direito Joel Martins (o primeiro), o goleiro Manga (o terceiro), o zagueiro-central Zé Carlos (o quarto) e Dimas (o penúltimo). Agachados: Jairzinho, Gérson, Sicupira, Fifi e Valdir Birigui

 

 

 

A foto acima, do dia 7 de maio de 2007, foi tirada durante o Chuteira de Ouro do Campeonato Paranaense. Da esquerda para a direita, Milton Neves e ex-jogadores que atuaram no futebol do Paraná, Raul, Dionísio e Sicupira, três ex-atletas que hoje são comentaristas esportivos

 

Time do Atlético-PR em 1973. Em pé, da esquerda para a direita: Cláudio Deodato, Júlio, Gainete, Di, Sérgio Lopes e Almeida. Agachados: Buião, Orlando, Sicupira, Didi Pedalada e Torino

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com Dirceu da Ros esta era sua seleção nos anos 60/70. Dirceu (Botafogo), Eurico (Bota), Roberto Rebouças (Bota), Julio Amaral (Bota), Pontes (E.C.Cruzeiro), Carlucci (Bota), Sapiranga (E.C.Novo Hamburgo , Loivo (E.C. Novo Hamburgo), Gaspar (Caxias ), Quarentinha (Bota) e Sicupíra (Bota). Treinador: Enio Andrade

 

Curso de futebol da CBF e Associação Brasileira de Treinadores nos Estados Unidos, em Illinois, em 1977, o segundo na foto é Marcos Falopa e o quarto é Sicupira

 

Renaldo Rocha e Sicupira, durante o sétimo encontro da "Confraria Amigos da Bola", em Curitiba, no dia 01 de outubro de 2018

 

Buião, com o troféu, sendo homenageado durante o sétimo encontro da "Confraria Amigos da Bola", em Curitiba, no dia 01 de outubro de 2018. Na fileira de cima vemos Paulo César Caju, Alex (de camisa verde), Rivellino, Caxias e Sicupira (de camisa rosa)

 

Homenagem do Botafogo, de Ribeirão Preto, a ex-jogadores, da esquerda para a direita vemos Sicupira, Carlucci, Luiz Américo, Eurico, Elcio e Toninho.

 

Na década de 70 e em 2014

 

Sicupira sendo entrevistado pelo historiador Marcelo de Paula Dieguez, em 2015. Reprodução/YouTube

 

Atlético-PR. Em pé, da esquerda para a direita: Valtinho, Claudio Deodato, Júlio Di, Alfredo e Picasso. Agachados: Buião, Sicupira, Tião Quelé, Sergio Lopes e Nilton Bocão

 

 

 

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