Maffia tinha 89 anos. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Maffia tinha 89 anos. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Preparador físico reconhecido nacional e internacionalmente, Hélio Maffia morreu na madrugada desta sexta-feira (24), em Jundiaí, aos 89 anos. De acordo com os médicos que atenderam Maffia, o falecimento deste grande nome do esporte brasileiro se deu por causas naturais. 

Hélio Maffia nasceu em Jundiaí em 21 de julho de 1932. Foi decisivo para a implantação da preparação físoica em grande clubes do futebol brasileiro, tendo trabalhado em gigantes como Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Passou também pelo Guarani.

Atuou, antes de deixar o esporte, como supervisor de Futebol do Palmeiras. Também jogou pelo Paulista de Jundiaí na década de 1960.

Foi um dos maiores parceiros de Osvaldo Brandão, com quem trabalhou no Palmeiras e Seleção Brasileira. Também fez parte de comissões técnicas comandadas por Mário Travaglini.

Maffia treinou o Corinthians em 19 oportunidades segundo o Almanaque do Corinthians de Celso Unzelte, entre 1984 e 1985. Obteve sete vitórias, nove empates e perdeu apenas três vezes.

Dirigiu também o Palmeiras em seis jogos em cinco anos diferentes. Segundo o Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti, conquistou duas vitórias, um empate e perdeu três vezes.

No dia 30 de outubro de 2018, Hélio Maffia falou com exclusividade ao Portal Terceiro Tempo. Maffia recebeu em sua casa, em Jundiaí-SP, o colaborador Edvaldo Tietz e contou históricas inéditas de sua marcante carreira. Confira abaixo: 

 

 

Alguns dos palmeirenses campeões paulistas em 1974. Da esquerda para a direita: Nicola Racciopi, Nei, Hélio Maffia, De Rosis, Edu, Arouca, Jair Gonçalves, João Carlos (atrás), Paschoal Walter Byran Giuliano (de paletó e gravata), Tonho, Fedato, Polaco, Dudu, Valdir Joaquim de Moraes e Oswaldo Brandão. Foto: arquivo pessoal de Polaco

 

Em 2012 no "SP Esportes" na TV Assembleia-SP, programa apresentado pelo jornalista João Rehder. Da esquerda para a direita: Estevam Soares, Roberto Petri, João Rehder, Hélio Maffia e Pinella. Foto: Mauricio Garcia de Souza/arquivo da ALESP, enviada por João Rehder

 

Márcio Papa e Oswaldo Brandão, em pé, junto à mesa onde estão Maria Tereza Papa (esposa de Márcio), duas filhas do casal (Renata e Fernanda) e a esposa de Oswaldo Brandão. Ao fundo, Hélio Maffia. Foto: arquivo pessoal de Márcio Papa

 

Roberto Silva grava a palestra de Manoel Poço no Morumbi. Em pé, de cabeça baixa, está Hélio Maffia. Entre os jogadores, Pedro Rocha é o primeiro à esquerda, Sérgio Valentin é o goleiro com a camisa número 1, Pablo Forlán é o último da roda, ao lado de Picasso e Toninho II. Assinalados em amarelo, estão Gérson, à frente, e o goleiro Pascoalim, atrás, vestindo seu robusto agasalho para emagrecer. Foto: Sarkis

 

No vestiário do Morumbi, o elegante Oswaldo Brandão (centro), confere os relatórios do Dr. Dalzell (à esquerda) e do preparador físico Helio Maffia. Foto enviada por Luiz Roberto S. Gaspar

 

Em 1983, na Fazendinha e na festa do centeario do Guarani, em 05 de abril de 2011. Foto de 2011: Marcos Júnior/Portal TT

 

Sendo entrevistado por José Roberto Martins, diretor de comunicação do Guarani, em 05 de abril de 2011, ocasião da comemoração do centenário do Guarani. Foto: Divulgação/Guarani

 

Hélio Maffia e Carlos Alberto Silva trabalharam afinadíssimos na campanha bugrina de 1978. Eles se reencontraram na festa do centenário do Guarani, em 06 de abril de 2011. Foto: Divulgação/Guarani

 

O ex-preparador físico Helio Maffia ao lado de Jorge Correia da Conceição, Administrador de Futebol do Guarani em 2011. Foto: Divulgação/Guarani

 

Ídolos históricos do Bugre, homenageados na festa do centenário do clube, em 06 de abril de 2011, na Sociedade Hípica de Campinas. Da esquerda para a direita: Dorival, Bozó, Gomes, Hélio Maffia, Capitão, Careca e Renato.Foto: Marcos Júnior/Portal TT

 

Henrique Alves e o ex-preparador físico do Corinthians, Hélio Maffia

 

Otávio Munis entrevista Oswaldo Brandão. Hélio Maffia está do lado direito de Brandão. À esquerda, depois do homem de bigode, aparecem encapuzados Pio, João Carlos, Fedato e Raul Marcel. A partida foi entre Ponte Preta x Palmeiras em Campinas, no Estádio Moisés Lucarelli, em 06 de agosto de 1972. que terminou empatada em 1 a 1, gols de Nei (Palmeiras) e Dagoberto (Ponte). Com informações do Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti

 

A lembrança do título brasileiro de 1978 jamais sairá da memória do torcedor bugrino. Aqui, já em 1979, integrantes do grupo que deram a um clube do interior o primeiro título nacional posam juntos. Em pé, da esquerda para a direita, vemos Dito Bráz, Hélio Maffia, José Carlos Ferreira (roupeiro), Joca (administrador), Edson, Neneca, Birigui, João Roberto, Gomes, João Carlos, Flávio, Odair, Caíca, José Carlos, Góes, Carlos Alberto Silva, presidente Ricardo Chuffi, diretor Anselmo Zini, vice-presidente Michel Abib, fisioterapeuta Gilberto da Silva Machado e enfermeiro Samuel Ferreira; agachados vemos Erzio Damico (roupeiro), o treinador de goleiros Sidnei Polli, Renato, Capitão, Bozó, Zenon, Miranda, Mauro, Careca, Miltão, Vicente, Marinho, Paulo Borges, Gersinho e Carioca, preparador físico.

 

Acima, Daniel Gonzáles aparece com o preparador físico Hélio Maffia (à esquerda) e o lateral-direito Alfinete (à direita)

 

César Maluco conversa com o médico Nélson Rosseti, no Palestra Itália. Ao fundo, à esquerda, está o preparador físico Hélio Maffia

 

Time do Palmeiras que perdeu a final da Copa Kirin, em Tóquio, no dia 18 de maio de 1986, ao ser derrotado pelo Werder Bremen, da Alemanha, por 4 a 2. Em pé: Hélio Maffia, Martorelli, Ditinho, Amarildo, Barbosa, Vágner Bacharel e Denys. Agachados: Jorginho, Gerson Caçapa, Mirandinha, Mendonça e Lino.

 

Edvaldo Tietz e Hélio Maffia, em 30 de outubro de 2018

 

O grande Hélio Maffia, em Jundiaí-SP, em 30 de outubro de 2018

 

Hélio Maffia e sua esposa, Eris Brocchi Maffia, em Jundiaí-SP. Foto tirada no dia 30 de outubro de 2018

 

Capa do livro `Hélio Maffia à sua maneira´, de Gustavo Longhi de Carvalho, lançado em 26 de julho de 2016

 

Livro de Hélio Maffia com dedicatória ao jornalista Luís Carlos Quartarollo

 

Na década de 80 e em 26 de julho de 2016

 

Candinho. Luís Carlos Quartarollo, Hélio Maffia e amigo em 26 de julho de 2016 na Federação Paulista de Futebol

 

Tempos de futebol de salão, no final da década de 80. Da esquerda para a direita, Hélio Maffia, Sérgio Dias, Adilson Monteiro Alves e Jorge Vieira. Ao fundo, vemos o ex-zagueiro do Corinthians Mauro. Foto: Arquivo pessoal Sérgio Dias

 

Seleção Paulista da Divisão Especial, em 1987. Da direita para a esquerda, em pé: Oswaldo Brandão, Ary Martha, Roberto Brida e Hélio Maffia. Foto enviada por Eder Martha

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