Dufrayer tinha 64 anos. Foto: Seção "Que Fim Levou?"

Dufrayer tinha 64 anos. Foto: Seção "Que Fim Levou?"

O futebol carioca se despede nesta quarta-feira (31) de Luiz Carlos Dufrayer, ex-volante das categorias de base do Fluminense nos anos 70, que chegou a ser apontado como o sucessor de Denílson, o "Rei Zulu" das Laranjeiras. O querido "Dufra" tinha 64 anos e morreu nesta manhã após longa e dolorosa luta contra um câncer nos ossos. O ex-volante vivia no bairro de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. 

Anteriormente, Dufrayer residiu em São Pedro D´Aldeia, na Região dos Lagos fluminense, próximo a Búzios, ao lado da esposa, Sueli, de seus três filhos, Monique, Caroline e Ryam, e de sua neta, Nina Beatriz.

Ele dividia o tempo entre uma escolinha de futebol que possuía e a administração da clínica médica da qual era sócio juntamente com a esposa.

Nos últimos anos de sua vida, no entanto, extremamente debilitado pelo câncer, Dufrayer contava com fundamental ajuda do grupo dos ex-atletas do Fluminense. 

Nascido em 3 de fevereiro de 1957, no Rio de Janeiro, Dufrayer começou a carreira no Fluminense aos 13 anos. Quase sempre capitão das equipes, passou por todas as categorias de base do Flu e ganhou muitos títulos, entre os quais a Taça São Paulo de 1977, na final contra a Ponte Preta, e o Torneio Internacional de Nice, na França, também em 77.

Dufrayer jogou também na extinta A.D.N de Niterói-RJ e participou do jogo em que o Flamengo goleou a "equipe do outro lado da ponte" por 7 a 1. Nessa partida, Zico marcou aquele gol que foi comparado ao que Pelé não fez na Copa de 70, o do corta-luz.

Atuou também no Serrano F.C de Petrópolis-RJ, com Renê Simões e Ademar Braga, que estavam em inicio de carreira, no Botafogo da Bahia e no Yuracam F.C de Itajubá-MG, onde encerrou a carreira devido a uma cardiopatia.

Veja o time dos melhores "dentes de leite" de 1972, escolhidos depois de um torneio de seleções estaduais, ocorrido em Brasília. Ou seja, eles eram os melhores garotos entre as promessas do futebol naquele ano. Alguns vingaram, outros não. Em pé, vemos: Moisés (irmão de Zé Maria, ex-Corinthians), Rogério, Carlos, Décio, Nobre e Nenê. Agachados: Júnior Brasília, Dufrayer, Reinaldo, Portinho e Gilson Gênio. A foto, que nos foi enviada por Walter Roberto Peres, é da revista Placar

 

Os garotos do Flu levantaram muitos troféus durante a década de 70. O homem de capa branca é Francisco Horta.

 

Formação de time de base do Fluminense no Maracanã. Em pé estão Edevaldo, Ricardo, Tadeu, Walter, Roberto e Dufrayer; agachados vemos Benê, Kléber, Silvinho (que depois foi para o Vasco), Gilson Gênio e Zezé.

 

Mais um juvenil do Flu. Em pé, vemos: Pavão, Edevaldo, Dufrayer, Tadeu, Humberto e Jorge Luiz. Agachados: Gilcimar, Arturzinho, Bené, Gilson Gênio e Zezé

 

O menino Dufrayer era uma das grandes promessas do Flu nos anos 70.

 

Dufrayer é o primeiro, em pé, seguido por Mário. Agachados estão Edevaldo e seu filho Elke. A foto é de 1997, durante jogo de veteranos do Flu.

 

O Flu, campeão do Torneio Internacional de Nice, na França, em 1977, foi representado no campo pelo capitão Dufrayer e pelo saudoso presidente Francisco Horta (de capa branca). Segurando a taça vemos Roger Nicoletti, patrono do torneio e presidente do Cavigal Nice Sport.

 

Time de garotos do Fluminense durante a década de 70. Em pé, da esquerda para a direita: Pavão, Edevaldo, Dufrayer, Willer, Walter e Roberto Beleza. Agachados: Zezé, Mário, Robertinho, Cléber e Gilcimar

 

O ex-volante vestiu a camisa do Fluminense em toda a categoria de base.

 

Veja como está Dufrayer, em foto de dezembro de 2008.

 

Veteranos do Fluminense, Erivelto, Carlos Alberto Pintinho e Dufrayer

 

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