A saída de Luiz Felipe Scolari do Grêmio parecia, como diria minha saudosa avó, "favas contadas".
Em penúltimo no Brasileirão, o Tricolor Gaúcho está deixando seu apaixonado torcedor exasperado.
Exasperado, claro, é "suavizar as tintas".
O gremista está mesmo é pra lá de "p" da vida com o seu time.
Time que, no papel, deveria estar pelo menos no meio da tabela, jamais começando a se acostumar ao malfadado Z-4.
Felipão nem deveria ter regressado ao clube por onde foi tão vitorioso.
Entendo que um profissional de futebol, seja treinador ou jogador, deva saber se resguardar, saboreando os bons momentos para evitar julgamentos desproporcionais no futuro.
O passado de Felipão no clube gaúcho é dos mais lindos.
Virada a página, agora é hora de buscar um substituto para "chacoalhar" as estruturas de sua Arena.
Eu preferiria dizer "chacoalhar" as estruturas do seu Olímpico...
Mas, diferente do rival, que transformou o Beira-Rio, o Grêmio construiu um estádio do zero.
Uma pena, historicamente falando, uma pena mesmo.
Falando no rival, lembro de uma história envolvendo o Inter e o Grêmio em 1981, quando o então volante Batista foi negociado "sem escala", direto do Colorado para o Tricolor.
Foi um terremoto em Porto Alegre, algo inimaginável para os padrões da época.
Batista havia sofrido uma séria fratura na perna e seu contrato expirou durante a fase de recuperação.
A diretoria colorada, presidida por José Asmuz, bateu o pé, não aceitando a pedida de Batista, considerada elevada, e colocou o passe do jogador em disponibilidade na Federação Gaúcha de Futebol.
O Grêmio quebrou todos os cofrinhos que tinha espalhados pelo Olímpico, depositou o montante, e Batista fez uma transição impensada, deixando o Beira-Rio para aportar de mala e cuia (de chimarrão) no rival...
Batista não é o único caso de "virada de casaca", na história dos rivais, mas foi aquela que gerou o maior falatório das histórias em comum entre ambos.
Assim, por considerar que Porto Alegre já tenha vivenciado um "terremoto" de elevado grau na Escala Richter no longínquo 1981, penso que a chegada de Dunga ao Grêmio provocaria um novo tremor na capital gaúcha, com risco de tsunami na orla do Guaíba...
Pelo estilo de trabalho, creio que em poucas rodadas o time recuperaria o espírito guerreiro de outrora, que já foi de Felipão
E, falando em espírito guerreiro, o de Dunga pelo Inter cairia como uma luva no Tricolor...
Sem trabalhar desde sua última saída da Seleção Brasileira, em 2016, creio que ele toparia esse inusitado desafio sem pestanejar.
Dunga para treinador do Grêmio?
Por que não?
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