Declarações foram feitas ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport

Declarações foram feitas ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport

Das agências internacionais, em Roma
O ex-jogador argentino Diego Armando Maradona afirmou nesta quinta-feira que "deseja treinar o Napoli" quando o espanhol Rafa Benítez deixar a equipe e comentou que atualmente não está treinando nenhum clube "não por uma questão econômica", mas porque os proprietários dos clubes têm medo dele.

"Eu gostaria de treinar o Napoli quando Benítez deixar o clube, mas eu só posso dizer que os empresários acham que Maradona não convém e é por isso que atualmente não estou treinando, não se trata de uma questão econômica, é porque eles têm medo de mim", disse o astro argentino.

As declarações de Maradona foram feitas em um ato organizado pelo jornal esportivo italiano "La Gazzetta dello Sport", no qual o argentino também relembrou alguns dos momentos mais importantes de sua vida, analisou a situação atual para a Copa do Mundo de 2014 e o Campeonato Italiano e se pronunciou politicamente.

Sobre o próximo Mundial, Maradona disse que a seleção argentina "tem um futuro obscuro" no qual terá que enfrentar seleções como o Brasil, Espanha e Alemanha.

Neste sentido, Maradona atacou o presidente da Federação Argentina de Futebol, Julio Grondona, e jurou "sobre a vida de Benjamín" (seu neto) que o futuro para a seleção argentina "é feio".

"A Alemanha cresceu muito com equipes como o Borussia Dortmund e o Bayern de Munique, que são mecanismos perfeitos muito difíceis de vencer graças a um grande mudança geracional que farão as outras seleções sofrerem", disse o argentino.

Da seleção argentina, Maradona elogiou a figura de Lionel Messi a quem, segundo ele, escutou chorar "como nunca" após a derrota na Copa do Mundol da África do Sul de 2010 e disse que agradece a Deus por "Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín serem argentinos".

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