Foto: Reprodução

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Foi pênalti no Marinho. Ele sofreu dupla falta. Izquierdoz, do Boca Juniors, o empurrou por cima, e por baixo, ao deixar a perna direita como alavanca.

O lance foi claro.

E se foi claro, o que levou o árbitro de campo, o chileno Roberto Tobar, e os árbitros do VAR, a não marcar a falta máxima?

Há quem afirme que a Conmebol quer pelo menos um time argentino na final da Libertadores de América, dia 30 de janeiro, no Maracanã.

Como a classificação do River Plate só virá por um milagre – ou se o River fizer um jogo épico, contra o Palmeiras, terça-feira, 12/01, no Allianz Park, segundo o próprio treinador da equipe, Marcelo Gallardo -, a aposta da Confederação Sul Americana de Futebol seria pelo Boca Juniors.

Então, cravam os adeptos da teoria da conspiração, a ordem é tirar o Santos da disputa.

Sim, sei disso, o Boca Juniors sempre foi forte na Conmebol. Mas o River também é e levou de três do Palmeiras. O Independiente sempre contou com uma força extra dos homens do apito.

Nos anos 60, o Independiente era sempre beneficiado pelas arbitragens, notadamente nos confrontos contra o Santos.

Mas nos tempos atuais, o time rubro de Avellaneda dificilmente consegue disputar a Libertadores da América.

Não acredito em teoria de conspiração.

O problema da arbitragem dos nossos dias é que os árbitros são fracos. E neste aspecto os árbitros brasileiros não estão sozinhos.

Voltando ao pênatil não marcado, ouso dizer que se a falta tivesse ocorrido sobre outro atacante do Santos ela seria marcada.

Marinho, os santistas que me perdoem, cai muito. Cai, rola, massageia a parte do corpo que teria sido tocada. Mesmo quando a pancada ocorreu, o drama que ele faz é tão grande que levanta suspeita da arbitragem.

Alguém precisa alertar o Marinho que, agindo assim, o único prejudicado é ele.

Marinho é o grande destaque do Santos desta temporada. É o artilheiro do time. Faz gols e dá passes para os companheiros de time concluir a gol.

Se parar de cair e encenar, certamente passará a ter o reconhecimento que ele merece.

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