Finlandês pode ajudar o time italiano na luta pelo vice-campeonato de construtores

Finlandês pode ajudar o time italiano na luta pelo vice-campeonato de construtores

A frase é surrada, mas se encaixa perfeitamente bem: dinheiro não aceita desaforo.

Pensando nisso, acima de qualquer outra coisa, a Ferrari decidiu renovar contrato com Kimi Raikkonen por mais uma temporada. Explico.

Nem todos se dão conta do quão é importante a pontuação obtida pelas equipes em uma temporada, pois ela é determinante na divisão do dinheiro.

Assim, ao fazer este "agrado" a Raikkonen, a Ferrari imagina que o finlandês possa se motivar e continuar marcando bons pontos que a coloque somente atrás da Mercedes entre os construtores, uma vez que a Red Bull vem crescendo e já sonha com o vice-campeonato.

Porém, com Raikkonen, é melhor ter um pé atrás. Ou os dois.

A Ferrari já se livrou dele em 2009, gastando muito dinheiro, arcando com uma multa contratual porque ele apenas "cumpria tabela" a bordo do carro escarlate. Desempenho pífio, sobretudo se comparado ao que havia feito dois anos antes, quando foi campeão mundial pela mesma Ferrari.

Sabendo que está garantido em Maranello, o finlandês pode fazer justamente o contrário, "empurrar com a barriga" a temporada de 2016 e, sabe-se lá o que esperar dele em 2017...

Entendo a postura do presidente da Ferrari, Sergio Marchionne. Mas, só o tempo dirá se a renovação foi benéfica para o time.

Vettel continuará tirando mais do que o potencial real de seu carro. Raikkonen faz o arroz com feijão.

Feijão anda caro ultimamente aqui no Brasil.

Talvez a escolha ferrarista cobre um preço alto por mais esta aposta em um piloto, digamos, ok, parafraseando os jurados do MasterChef...

Estar na F1 requer mais do que ser ok. Ainda mais quando se guia pela Ferrari.

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