Fotos: Cesar Greco/Ag. Palmeiras e Ivan Storti/Santos FC

Fotos: Cesar Greco/Ag. Palmeiras e Ivan Storti/Santos FC

A pergunta que mais será feita nos próximos dias: quem será o campeão da Libertadores da América? Dizer que é uma final equilibrada, com dois times de qualidade é chavão. Por isso, alguns detalhes podem ser levados em consideração para apontar um ligeiro favoritismo a um dos dois.

Apesar do Palmeiras possuir um elenco mais qualificado, um banco de reservas em que o técnico Abel Ferreira tem mais condições de mudar as características do time em meio a uma partida, o Santos tem dois jogadores que podem mudar a história da decisão. Soteldo e Marinho estão em uma fase perfeita. O Venezuelano, que começou pouco inspirado a atual temporada, após um 2019 de glória, voltou a ser decisivo, especialmente nas assistências e quebras de defesas adversárias.

Marinho está entre os melhores em atividade no Brasil – para muitos é o melhor. Velocidade aliada a técnica e os potentes chutes de média distância tem feito a diferença no time que ninguém apostava um ano atrás.

Além disso, o Santos tem um técnico mais experiente neste tipo de competição, que já levantou um título da Libertadores com o Atlético Mineiro e que consegue tirar o máximo de cada jogador.

O Palmeiras vai apostar no ótimo entrosamento que conseguiu desde a chegada do treinador português. E no ótimo poder de decisão de Luis Adriano, um jogador que cresce neste tipo de confronto. A defesa também é destaque, com um excelente goleiro, Weverton, e um dos melhores zagueiros do continente, Gustavo Gomez.

Por isso tudo, apontar um favorito nesse duelo é missão inglória, e os detalhes irão decidir o campeão da Libertadores de 2020. Quem errar menos e estiver em uma tarde inspirada levanta a taça.

Mas não vou ficar em cima do muro. O melhor do Santos na temporada me parece ligeiramente superior ao melhor do Palmeiras até aqui, por isso acredito que o Peixe fica com o título.

O fato é que será uma decisão épica, inédita com dois clubes paulistas decidindo a competição e empanada pela ausência de público para lotar o Maracanã. Mas isso não irá tirar o brilho do representante brasileiro no Mundial de Clubes do Catar.

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