Especialistas em saúde de todo o mundo chamaram a atenção em meio à Copa do Mundo do Catar 2022. Eles alertaram que as pessoas que voltam da Copa do Mundo da FIFA podem estar em risco de "gripe do camelo", uma infecção respiratória causada pelo Oriente Médio vírus da síndrome respiratória (MERS).

Por exemplo, o site do Ministério da Saúde da Austrália publicou um aviso dizendo que os fãs que retornam do Qatar devem estar cientes do MERS e pedindo às pessoas que reduzam o risco de contrair a infecção "observando boas práticas de higiene, evitando contato próximo com camelos e evitando comer carne crua ou leite não pasteurizado. ”

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) também pediu aos médicos que procurem pessoas com febre e dificuldades respiratórias.

Os avisos surgem na sequência de um aumento no número de casos de MERS em todo o mundo. De acordo com dados da UKHSA, 2.600 casos de MERS-CoV confirmados em laboratório e 935 mortes associadas foram relatados globalmente à Organização Mundial da Saúde (OMS), de abril de 2012 a outubro de 2022.

Identificada pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012, a MERS é uma doença respiratória causada por um coronavírus. É considerado mais perigoso que o COVID.

Os sintomas da "gripe do camelo" ou MERS-Cov incluem dificuldade para respirar, vômito, diarreia, tosse e febre. Sendo que a doença pode ser adquirida pelo contato próximo com camelos.

Hoje não há tratamento específico para a gripe dos camelos, nem vacina. A OMS tem registro da doença em 27 países: Catar, República da Coreia, República Islâmica do Irã, Reino Unido, Tailândia, Tunísia, Turquia, Iêmen, Alemanha, Arábia Saudita, Argélia, Áustria, Bahrein, China, Egito, Árabes Unidos Emirates Estados Unidos, Estados Unidos, Filipinas, França, Kuwait, Líbano, Malásia, Omã, Holanda, Grécia, Itália e Jordânia.