O atacante brasileiro na Copa do Qatar. Foto: Divulgação/Fifa

O atacante brasileiro na Copa do Qatar. Foto: Divulgação/Fifa

Não é questão de eleger um "culpado", longe disso.

Mas, certamente, a eliminação do Brasil para a Croácia nas quartas de final da Copa do Qatar, suscita algumas observações.

Raphinha, bom atacante do Barcelona, foi o pior jogador da seleção nos dois primeiros jogos.

Foi poupado contra Camarões e voltou a apenas "fazer número" na goleada diante da Coreia do Sul.

Desde 2016 jogando na Europa, após apenas um ano profissional pelo Avaí, Raphinha seria reserva de Dudu no Palmeiras, com certeza.

Se Tite não fosse tão conservador, já teria colocado o ótimo Martinelli, mesmo que este esteja mais habituado a jogar pela esquerda.

Martinelli, nas vezes em que entrou, demostrou absoluta tranquilidade vestindo a camisa da seleção, enquanto Raphinha parecia assustado, com aquela cara de Gabriel Jesus, entendem?

No segundo tempo o treinador brasieiro fez aquilo que já deveria ter feito no intervalo, substituindo Raphinha por Antony.

Tite, que havia errado na Copa passada, sacrificando Jesus (como perdão da palavral), não se atentou para o óbvio, que Raphinha sentiu o peso da Copa.

A expressão "cone" ganhou força em 2014, em razão do pífio desempenho de Fred.

Em 2018, ele passou o "bastão" para Gabrie Jesus, e este, por sua vez, transfere para Raphinha.

Tite deixa a seleção como o badalado Telê Santana, treinador de sucesso em clubes e um fiasco na seleção, com duas Copas e sequer ter chegado a uma final.

Aliás, hoje faz dois anos da morte de Paolo Rossi, apontado por muitos como o "carrasco" do Brasil no Mundial de 82.

Rossi se aproveitou de um esquema suicida criado por Telê Santana, apenas isso.

E, quanto a Neymar, que deveria ter assumido a responsabilidade em bater a primeira penalidade, ele até pode ultrapassar Pelé em gols pela seleção, mas nunca, jamais, será capaz de fazer cócegas ao futebol do maior jogador de todos os tempos.

Últimas do seu time