Seleção russa espera aproveitar o fato de sediar a competição.

Seleção russa espera aproveitar o fato de sediar a competição.

Por João Antonio de Carvalho

Depois do fim da União Soviética, quando voltou a jogar como Rússia, o país parte para a sua quarta participação na Copa do Mundo. Como União Soviética disputou seis edições e em 1990 participou com Comunidade dos Estados Independentes.

Sua melhor participação aconteceu como União Soviética, em 1966, na Inglaterra. Nesse ano a equipe passou invicta a primeira fase, com três vitórias. Nas quartas-de-final  venceu a Hungria por 2 a 1, mas nas semifinais perdeu de 2 a 1 para a Alemanha, com o segundo gol marcado por um jovem Beckembauer. Na decisão do terceiro lugar nova derrota, dessa vez para Portugal, de Eusébio, por 2 a 1.

A Rússia não precisou passar pelas eliminatórias por ser o país sede da competição.

O treinador russo será Stanislav Cherchesov, de 54 anos, que como goleiro participou das Copas de 1994 e 2002. Iniciou a carreira de treinador em 2004, no Kufstein, da Áustria. A partir de 2017 começou a dirigir clubes em seu país, entre eles o Spartak e o Dinamo de Moscou. Teve uma passagem pelo Legia Varsovia, da Polônia, onde estava quando recebeu o convite para dirigir a seleção russa, em 2016, assumindo com a saída de Leonid Slutsky, que saiu após a Euro 2016.

O principal nome da seleção russa é o goleiro Igor Akinfeev, de 32 anos, que joga pelo CSKA Moscou. Além de ser o capitão do time já fez mais de 100 partidas como titular. Apesar da várias propostas nunca deixou o CSKA, equipe onde ele iniciou, com cinco anos, na escolinha do clube. Participou da Copa de 2014 mas a Rússia não passou da primeira fase.

Se hoje o principal nome russo é um goleiro, Akinfeev, o melhor da história também jogava na mesmo posição, Lev Yashin, o “Aranha Negra”. Pela então seleção soviética, ele disputou os mundiais de 1958, 1962, 1966 e 1970, tendo sido campeão olímpico em 1956 e da Eurocopa em 1960. Seu apelido era por somente usar roupas pretas e pela sua elasticidade e longos vôos. Jogou toda a sua carreira no Dinamo de Moscou. Em toda carreira jogou mais de 812 jogos, defendeu 150 pênaltis e passou 270 jogos sem levar gol. Era fã do brasileiro Gylmar, campeão mundial em 1958 e 1962.

Goleiros 

1 – Igor Akinfeev – CSKA Moscou (Rússia)
12 – Andrei Lunev – Zenit (Rússia)
20 – Vladimir Gabulov – Club Brugge (Bélgica)

Defensores

2 – Mario Fernandes – CSKA Moscou (Rússia)
3 – Ilya Kutepov – Spartak Moscou (Rússia)
4 – Sergey Ignashevich – Rubin Kazan (Rússia)
5 – Andrey Semenov – Akhmat Grozny (Rússia)
13 – Fedor Kudryashov – Rubin Kazan (Rússia)
14 – Vladimir Granat – Rubin Kazan (Rússia)
23 – Igor Smolnikov – Zenit (Rússia)

Meias 

6 – Denis Cheryshev – Villarreal (Espanha)
7 – Daler Kuzyaev – Zenit (Rússia)
8 – Yuri Gazinsky – Krasnodar (Rússia)
9 – Alan Dzagoev – CSKA Moscou (Rússia)
11 – Roman Zobnin – Spartak Moscou (Rússia)
15 – Alexey Miranchuk – Lokomotiv Moscou (Rússia)
16 – Anton Miranchuk – Lokomotiv Moscou (Rússia)
17 – Alexander Golovin – CSKA Moscou (Rússia)
18 – Yury Zhirkov – Zenit (Rússia)
19 – Alexander Samedov – Spartak Moscou (Rússia)
21 – Alexander Erokhin – Zenit (Rússia)

Atacantes

10 – Fedor Smolov – Krasnodar (Rússia)
22 – Artem Dzyuba – Arsenal Tula (Rússia)

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