E só pede que quando a chamem, seja sempre com o pronome ELES/ELAS.

E só pede que quando a chamem, seja sempre com o pronome ELES/ELAS.

Quinn.

Só Quinn...

Sem nome ou sobrenome...

Quinn.

A história do futebol passará sempre a mencionar…Quinn!

Ela era Rebeccah.

Nasceu Rebeccah Quinn.

Mas agora é só Quinn.

Desde 2020, na verdade, documentos, chamadas, tudo: Só Quinn!

Quinn é canadense.

E só pede que quando a chamem, seja sempre com o pronome ELES/ELAS.

Porque Quinn é transgênero Não Binaria(o)

E Quinn joga muita bola.

E Quinn acaba de ser escrita na história do futebol como a 1ª atleta Transgênero não-binaria (o) a participar de uma competição de alto nível da FIFA.??

Aqui na Copa do Mundo Feminina, Quinn faz parte da Seleção do Canadá.

E não responde se não se referirem a “ eles/ elas”, exatamente assim …..como na pergunta que fiz a ela na zona mista após o jogo do Canadá com a Nigéria: “Quinn, eles ( they) estão satisfeitos com o resultado da partida?”?

Titular do time do Canadá onde usa a camisa 5, eles/elas não são os melhores jogadores do time, mas tem muita garra e dedicação na marcação.

Eles/elas tem 27 anos e jogam no OL Reign dos Estados Unidos, mesma equipe das brasileiras Angelina e Luany.

Quinn tem 89 partidas jogadas e cinco gols marcados pelo Canadá.

Eles/elas conquistaram uma medalha de ouro olímpica (Tóquio 2021) e uma medalha de bronze olímpica (Rio 2016)

Quinn representaram o Canadá na Copa do Mundo Feminina da FIFA França 2019 e também ganharam três medalhas da Concacaf com o Canadá (prata 2016, prata 2018, prata 2020).

Quinn representaram o Canadá em dois torneios juvenis da FIFA (Sub-17 no Azerbaijão 2012; Sub-20 no Canadá 2014) e ganharam uma medalha juvenil da Concacaf com o Canadá (2012 prata U- 17)

Quinn se “expôs ao mundo” em 2020 como não-binária e solicitaram que fossem referidos com os pronomes “eles/elas” ao fazer a transição de mulher para não-binária.

Desde então, eles/elas passaram a se destacar no esporte, tornando-se o primeiro jogador/a nos níveis mais competitivos do futebol internacional a fazer esta troca.

Quinn continuaram a competir no futebol feminino depois de se tornarem não-binárias graças ao seu gênero de nascimento (mulher).

Meio-campista do OL Reign, Quinn persistiram com a seleção feminina do Canadá, representando-os em mais dois grandes torneios internacionais desde que foram lançados.

Um dos torneios que Quinn disputaram desde que se assumiu foram os Jogos Olímpicos de 2020, adiados para 2021.

No torneio, eles/elas se tornaram o(s) primeiro(s) atleta(s) olímpicos transgênero e não-binário depois de competirem com o Canadá no torneio de futebol feminino.

Quinn e o Canadá conquistaram a medalha de ouro olímpica, tornando-as o jogador de futebol o primeiro campeão olímpico transgênero e não-binário.

Além de anunciar sua mudança de identidade de gênero em 2020, Quinn também anunciou que abandonaria seu primeiro nome "Rebecca" e optou por usar apenas o nome de família "Quinn".

 

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