Duas semanas depois oficializar a saída de Cuca, o Atlético-MG está longe de anunciar seu novo treinador. Para substituir o técnico campeão brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, o Galo sonhou alto e mirou o mercado internacional, mas as dificuldades são grandes.

O alvo número 1 foi Jorge Jesus, que não se empolgou com o projeto atleticano e pediu dez dias para pensar. Com o “Mister” mais distante, o clube mineiro investiu em Carlos Carvalhal, treinador do Braga, que deu sinalização positiva. O clube português, que chegou a indicar que toparia negociar a multa rescisória de cerca de 10 milhões de euros (R$ 64 milhões), fez jogo duro e segurou seu comandante. Se o clube mineiro quiser mesmo Carvalhal, precisará assumir o pagamento integral da multa ou negociar diretamente com o Braga.

Nesse momento, o Galo não descarta nenhum dos dois portugueses, mas ambos ficaram mais distantes.

Com as negociações quase frustradas com os lusitanos, o Atlético mirou o mercado sul-americano e abriu conversas com Eduardo Berizzo, argentino que comandava a seleção paraguaia. Segundo o GE, Berizzo foi contatado por se tratar de um profissional da escola do também argentino Marcelo Bielsa, hoje treinador do Leeds, da Inglaterra. As conversas, no entanto, não avançaram.

Desse modo, o clube de Vespasiano volta à estaca zero na busca por um novo técnico. Outros portugueses entraram no radar atleticano (Rui Vitoria, Paulo Fonseca, Leonardo Jardim e Vitor Pereira), mas até o momento não há negociações com nenhum desses nomes.

Renato Gaúcho chegou a ser especulado, mas até o momento o ex-treinador do Flamengo não foi procurado e, segundo o GE, está praticamente descartado.

O elenco atleticano se reapresenta para iniciar a pré-temporada no dia 17 de janeiro. Em comunicado divulgado no último dia 7, o clube valorizou o processo criterioso para encontrar um novo comandante e afirmou que a expectativa é que a definição aconteça até lá.